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Sofrido.
Novamente, aquelas 2 - 2,5 ★ estrelinhas choradas.
Mesmo começando com uma frase assim:
For all the girl monsters.
May they conquer the world.
Excerpt from: “European Travel for the Monstrous Gentlewoman” by Theodora Goss. Scribd.
Léo Vincey que não teve uma única vez que não ouvi como Leo (Da)Vince, e quase dei o show da xanáia com as datas erradas.
São 24 horas e 27 minutos de livro.
Segue com o mesmo padrão: várias personagens, vários ícones excelentes que existem na história da literatura ficção, lugares riquíssimos da Europa, tudo mal executado. São mais de 780 páginas do samba do criolo doido.
Tivemos como busca central a filha de Van Helsing. Que, pra mim, é o Can Helsing do filme com Huge Jackman. Mas nesse caso, ele é ruinzinho, e deixou a filha beber sangue de vampiro. E que no final não serviu para o mais absoluto nada para o enredo. Quando deveria ter colocado a voz para fora, mesmo não muito lúcida, deu para trás..
E, para encontrar essa menina (que foi muito fácil demais com a ajuda de Irene), várias coisas esquecíveis e personagens fortes demais aparecem, entremeando as cenas, mas ser ter um peso significativo.
Dentre essas aparições, estão FREUD, DRÁCULA e MORIATY, além de traços de uma possível mescla com mitologia egípcia.
Entenda que Netflix liberou o seriado de Freud que é, de longe, um dos homens mais bonitos que ja vi na vida, e agora ele APARECE nesse audiobook com uma pegada bem diferente, o que faz a cabeça dar um pequeno nó. E sem necessidade.
O que entra na lista de coisas sem necessidade do livro: Justine cortar o cabelo, o micro-romance de Mary com o cara do trem, Diana e seus excessos, as propagandas de Cat sobre os demais volumes - o que deram zero tom cômico ao texto, o tornando infantilizado. Não tinha porque Catherine ficar toda negoçada só porque a Beatriz está de rolo com o moreno bonito e sensual (Clarence). Okay haver protecionismo com suas amizades, mas jogar areia nos relacionamentos é outra bem diferente. Sem necessidade também, criar toda uma expectativa em cima de uma reunião, um líder dessa sociedade, para ser resolvido em um capítulo, num par de páginas.
O que nos leva a uma master vilã, porque a grande surpresa era que o líder da sociedade dos alquimistas seja uma mulher (Oh! Num livro no qual todos os personagens estão em seus gêneros invertidos. sarcasm): Ayesha .
A super vilã não dá raiva. Ela é discípula (ou a própria) de Isis, sim, a deusa do fucking Egito, bonita padrão Cleopatra, e sem noção como qualquer líder política do mundo. Mas que não dá raiva. Ela é mais velha que o tempo, e provavelmente mais ligeira que trombadinha na Sé, então como elas querem dobrar uma mulher dessas sendo espiã infiltrada? E ela tem razão. São mostro , sim, mas qual chance de termos mulher independentes que saiba se cuidar muito bem obrigada, caso a mutagenia promovida não as fizessem fortes?
No final, temos ainda por cima, a eleição de Mary como líder do grupo, porque ela é a mais adequada e responsável para o cargo. Não. A partir do momento que voce tem que relembrar forçadamente ao leitor de qualidades de um personagem através da voz de outros dentro da historia, é porque o valor da protagonista, não foi devidamente desenvolvido e desenhado ao decorrer do livro, que nos faria ansiar por esse tipo de recompensa ao personagem.
É um livro tolerável, e sem os diálogos de interlúdio, acredito que seria uma fantasia muito boa, com doses de mistério, amizades, e mulheres no poder.
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Continuaremos no terceiro?