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Westerfeld merece todos os louros por ter criado essa história (se inspirando em alguns fatos históricos reais). Para quem leu a série “Feios” e leu “Leviatã”, pode perceber certa semelhança na maneira simples de escrever mas, diferente da distopia, o steampunk de Leviatã é cheio de detalhes enriquecedores, além de um tema fantasioso que te prende até a última página.
Ainda não tinha lido nada do gênero e, como primeira leitura, gostei muito do estilo. Sem romances que possam “atrapalhar” a história durante o desenrolar dos fatos, Leviatã é ação do começo ao final. Literalmente, do primeiro capítulo ao último. Achei estranho que não houvesse um romance no meio, e esperava que fosse acontecer em algum momento. Se vai acontecer ou não, só lendo para saber.
Alek e Deryn não são as personagens que imaginei, principalmente porque há ilustrações no livro, que nos dão uma ideia da aparência dos personagens, e isso não é um ponto positivo na minha opinião. O interessante é imaginar os personagens e criar sua própria expectativa. Em contrapartida, as ilustrações mostram com muita qualidade em detalhes os elementos da narrativa, como o Leviatã em si, os andadores e os seres do passado/futuro da história.
Pensei que ia dar um tempo nas séries, mas estou querendo ler “Beemote” o mais rápido possível. Muito bom. Recomendo.