Nunca julgue uma dama pela aparência
Nunca julgue uma dama pela aparência
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Sem Rating... Porque não sei se amei ou odiei.
Eu adorei e odiei esse livro. De verdade.
Adorei porque finalmente tinhamos a vida d@ Chase para apreciar e entender e ler. Uma mulher rejeitada pela sociedade da época por ser mãe solteira com 16 anos, que tem que se afastar da comodidade de uma vida abastada de filha de Duque, para criar seus próprios recursos e dar segurança e conforto a filha (para aqueles que naõ vislumbram referências á Gilmore Girls, vá ao Netflix). Então vemos Chase se revelando como a cabeça daquele sistema complexo do Cassino. Adorei porque, no começo, mostra o desconforto de uma mulher real, muito mais século XXI do que XIX, com muito poder na mão e que não precisa se submeter as baixarias da Sociedade. Adorei o fato de a autora desenvolver a relação que Georgiana-Chase-Anna tem com seus sócios que é muito mais que apenas os negócios, era palpável o carinho, a implicâmcia que sempre temos com aqueles mais próximos, e ainda com total respeito por essas mesmas pessoas que nos conhecem melhor que nós mesmos. Temple fez o papel do protetor de Georgiana paternal e irmão - e ainda mantendo o sarcamos que vemos desde o segundo livro, mas ainda mais discontraido. Bourne, uma vez que ainda estou lendo o primeiro livro, ainda não se mostrou muito mais do que eu esperava do que aquele que passa para frente o que sentiu em sua própria pele, aconselhando com muito sarcasmo, que nem sempre, a teimosia e a mania que temos de achar que nossas ideias são as melhores, necessariamente são as mais corretas. Cross, minha paixão ruiva, se mostrou o tímido e inteligênte amigo fiel de Georgiana, íntegro e, de poucas palavras, mas quando resolvem falar...
Adorei a personalidade de Caroline. Adorei as oito pessoas juntas ao final.
E adorei pois faz uma meção pequena e valiosa para Cilada para um Marquês - que é infinitamente superior a esta série -, com Sophie parecendo. E sim, temos uma queda IRREVERSÍVEL por livros aleatórios de séries que se conectam em algum ponto por alguém - fórmula que Cassandra Clare soube muito bem usar... embora tudo.
PORÉM, Odiei o livro em igual tamanho.
Acho que a autora focou muito na fórmula e menos no GIRLS POWER que poderia ter feito deste livro. Eu estava ansiosa para ver a mente de Chase trabalhar mas com o rosto e os vestidos de Georgiana em cena. Ansiosa por ver a mulher sob controle da situação e não... o amor desenfreado e irraconal que é a base de todas as personagens deste livro, como se, ao se apaixonar, perdemos nossas faculades mentais de procurar a coisa certa se fazer, como agir racionalmente, sem pensar que nossas ações podem ter reflexo nos outros ao nosso redor. E isso me deixou puta.
Mesmo com a capinha do período firmemente presa a minhas costas, não consigo de forma alguma ter imaginado ela (autora) ter deixado passar isso. O mesmo vale para Daniel não ser filho de Temple no terceiro livro - seria o momento mais o Conde de Monte Cristo (filme) e seria Sensacional. E por ofuscar tanto Cross, e a relação das mulheres - Pippa, Mara e Penélope, como uma irmandade e conselho feminino que era o que a dita cuja mais precisava.
E o fato que o “maior” vilão ter morrido, sem darem o devido mérito a quem o assassinou. Foi muito mal amarrado.
E agora, estou a caminho de ler o primeiro para ver se Bourne é realmente tudo isso.
Tipo, tirando o último, é uma série mas ler separadamente da bem no mesmo.... Eu acho. Pq o final é sempre previsível - O CASAL SEMPRE FICA JUNTO.