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Esse livro deixou-me com sentimentos confusos da primeira à última página. Acredito que teve uma quebra muito grande de expectativa, mais em relação ao romance central.
Não é também o livro com a melhor escrita do mundo. Em alguns momentos tive que voltar no texto para entender o que aconteceu com Alyssa, ou Jeb ou qualquer outro que fosse a personagem, principalmente sobre os figurinos e a aparência dos bonitos. Apenas o que ficou explicito é que Jeb é.... fora de série! (E torna-lo um sósia de um cavaleiro élfico, aos fãs de Senhor dos Anéis e coisas do tipo, faz a imaginação dar um looping e voltar. Adorei!).
O mundo criado por Howard e sua visão sobre como era o Wonderland, a forma distorcida de mundo, isso achei fantástico, mas ao mesmo tempo, macabro. Macabro e encantador a sua maneira. Em alguns momentos você realmente podia sentir que estava naquela zona.
O que decepcionou-me de verdade foi Morfeu. Imaginava que o amor de Alyssa seria, como tradicionalmente acontece com todos que tentam encontrar uma linha romântica no País das Maravilhas e alguma versão de Alice, entre o Chapeleiro ou Chessie humanizado. Não com a Lagarta. Embora o uso de Mariposa para descreve-lo, o cara ainda é uma borboleta. Uma borboleta grande. Sem contar que não consegui imaginá-lo como um galã gótico, com tendências obscuras, mas elegante como os grandes vilões do século XIX e XX. Imaginava-o como um híbrido de Merlin Maison e Laranja Mecânica. Sem contar que, pelo tanto de canalhice que ele fez com a Alyssa, um triangulo amoroso pareceu uma ideia muito fraca e clichê, como se fosse um pré-requisito para livros YA, então a autora o insinuou. Mas que não faz sentido algum pois ele não tem direito a QUALQUER MERCEMIENTO DE PERDÃO por parte dela. Não acredito que isso seja amor.
Continuarei a ler a série mas não está na lista dos mais recomendados.