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Average rating3.6
São 3,5 ★
E a perda de todas as estrelas e do favoritismo vai pra Liv.
Antes de mais nada, não espere o mesmo formato proposto no volume do Gavin. O livro do momento - um mistério policial, com romance de haters-to-lovers, é apenas o estilo preferido do Mack, e é discutido o backgroup da história entre os membros do bromance. Mas não temos paralelos entre a relação do Mack & Liv com os protagonistas do livro do mês.
Por outro lado, há maior interação do clube, uma super desconstrução de masculinidade tóxica, relações familiares amáveis, e o humor padrão do primeiro livro.
Quanto ao casal da vez, Mack era o playboy com pinta de fútil que prometia “camadas” no primeiro livro (alguém que monta um clube tão fora do padrão tem que ter algo mais, e acho que ele entregou o esperado.
Era perceptível que os dois desenvolveriam atração, porém, o primeiro beijo em si, foi um pouco do nada, e uma desculpa esfarrapada para a situação (porque não esconder o rosto engolindo a cara um do outro, não é mesmo? Ainda mais quando o outro era o Mack).
Como disse Rosie, com um homem daquele, eu estaria nua em 5 minutos. (Aliás, melhor personagem).
O problema desse livro é, sem dúvida, a Liv.
A falta de empatia e o egocentrismo dessa mulher não teve limites.
Como não foi suficiente ela não compreender o lado da Alexis (minha personagem fio lado feminino avorita até o momento), crucificou Mack por não contar “a verdade” antes. Uma verdade que, veja bem, senhoras e senhores, era mentira pra todo mundo. Não só pra ela. E claro que é super bacana e plausível você ter um sentimento super aberto e tranquilo com um pai agressor e assassino. Mack tem total direito em reagir da forma que ele reagiu quanto ao seu pais.
O mínimo esperado, era Liv ter um pouco de bom senso. Mas não ocorreu. Ela se agarrava e justificava a mentira do pai como razão para não confiar em ninguém, ser preto no branco, e achar que todo homem é crápula, quando este, pra mim, não é uma justificativa forte o suficiente para respaldar a falta (de novo) empatia com o próximo. Além de ter
É impossível atravessar o dia sem mentir uma única vez, imagine a vida toda.
Mesmo “no final”, quando ela percebe que quebrou a cara, e que é uma escrota, não senti qualquer ligação ou o que quer que fosse, para ficar do lado dela.
Liv, pra mim, é aquele ser humano lixo de pessoa que fica com o cara mais legal da turma - e todos ficamos com expressões idênticas de POR QUÊ, DEUS?.
Não tiro o crédito dela de querer ajudar, de querer tirar homens ruins como seu ex-chefe do sistema [observação histórica do Brasil em nov.2020: ainda mais quando recentemente tivemos a sentença de “estupro culposo” inocentando o agressor. Isso tornou essa leitura um pouco mais sensível no tema]. Apenas queria que o caráter dúbil e a falta de noção da Liv fosse menor.
Chega de reclamar de Liv.
Minha expectativa para o terceiro livro está ALTA. Num nível que me dói o coração. Noah , ah Noah.
Aguardo.