Um livro que procura maneiras diferentes de falar coisas importantes e dificeis. As palavras estão sempre indo para lugares diferentes, inesperados. Porém, os sentimentos advindos dessas palavras são precisos, bonitos.
A primeira incursão de Machado nos romances é quase um conto distendido à exaustão. Apesar de não utilizar de longas descrições do espaço, é notável a influência de Alencar e outros românticos da época, livros como Luciola ecoam nesse romance de Machado.
Ruth Klüger não só fala de sua experiência nos campos de concentração, mas discute o papel da mulher na religião judaica e questiona tudo o que pode sobre a escrita do holocausto.
Realmente aterrorizante. Por muitos momentos a mente por trás daquele “aparelho” cruel me espantou. Uma boa novela e uma escrita magnifica do Kafka.
Um livro de contos infantis por um autor que diz não ser natural com crianças. O resultado é um livro que mistura fabulas com morais que não são dadas de bandeja. Segundo o próprio autor, um livro que não subestima a inteligência das crianças.
Uma grande fala do narrador sem interrupção ou parágrafos. Uma narração visceral e cética sobre um homem que teve sua vida destruída por ter estudado com Glenn Gould um gênio do piano do século XX (um personagem real).
Como continuar a viver se o que você faz com a máxima técnica e habilidade é levado ao chão por um gênio bem na sua frente?
Em alguns momentos eu parava e pensava que não era possível alguém escrever tão bem assim. Eu sinceramente acho a primeira metade do livro perfeita.
Um livro YA muito divertido e bem escrito, com muitos mistérios bem costurados. Delicinha.
Livro divertidíssimo e com muitas reflexões incríveis. Principalmente sobre mente e alma. Corpo e o incorpóreo. Adorei lê-lo. Claro que há coisas do século XVIII que não caem bem, mas no geral, muito bom.
Sobre a edição da Antofagica, linda. Porém com algumas artes que te jogam pra fora do livro.
Uma novelinha deliciosa de ler, mas profundamente triste. Entramos na historia de uma “aventura enxadristica” e de repente estamos no meio de um livro sobre o Holocausto.
Uma novela episódica muito bem escrita e interessante. E melhor, o xadrez é verossímil no limite do que o livro propõe.
Uma fábula bem divertida e fluida de ler com uma história que capta sua atenção e faz você se interessar por aquele universo.
Depois de uns anos comecei e terminei esse livro e sinto que preciso voltar e ler novamente toda a segunda parte do livro. Vários dos relatos da segunda parte do livro parecem desconexos do todo, mas e se não forem?
A primeira e terceira parte formam uma narração deliciosa e cheia de te(n)são.
Que livro.
Li numa sentada. Um livro delicioso se pequenas historias sem pé nem cabeça, com muito humor.
Divertido, com um xadrez mais ou menos bom. Pra quem gosta do esporte tem bons momentos. Pra quem gosta de literatura, pode passar.
Um livro de ficção cientifica muito bem escrito e que captura sua atenção a todo momento. Fácil de ler rapidamente, mas melhor lido devagar.
Li rapidamente. É um livro curto que fala dos benefícios e o lado bom da filosofia estoica. Não é um estudo detalhado e talvez por isso a parte mais crítica fique de lado.
Porém, ainda sim o elogio à filosofia estoica é feita de maneira correta, desmontando preconceitos antigos e afastando-a dessa turma que recentemente tem transformado a filosofia num “bro-code”
Com 12 contos muito bem escritos, pude realmente navegar tranquilamente nas histórias contadas pelo autor. Fiquei apenas um pouco decepcionado que metade das histórias eram comuns e sem um sentido, apenas acontecimentos. Os contos que valem a pena, porém, são incriveis.
Diferente d'O Senhor Bretch, as narrativas aqui tem um tom mais solar, com um pouco menos de nonsense, ainda que presente pelo próprio estilo dos livros. Porém são historias que partem de reflexões. Afinal “quem não pensa por si, não vive.”
Extremamente angustiante. É uma grande espiral da morte e do sentimento de se estar morrendo. Muito bem escrito, a gradação da decadência é lenta e excruciante.