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See allUm clássico “infantil”
Um clássico sem dúvidas alguma. Uma história curta, porém que te prende e te cativa. Uma ótima reflexão acerca da sociedade e de como os adultos agem e veem o mundo, houve momentos que me peguei pensando, como conseguimos fazer coisas tão óbviamente incoerrentes sem ao menos notar isto. O mais incrível é que o autor faz toda esta crítica sem perder o tom fantasioso e fabuloso que o livro possui, fazendo com que, adultos possam ver claramente através de suas críticas, porém, ao mesmo tempo faz um ótimo papel como livro infantil, mesmo sem as crianças entenderem as mensagens nas entrelinhas.
Na minha opinião, a cena com a raposa é o ponto alto deste livro, sem dúvidas alguma. Achei interessante o fato da raposa ser a personagem mais “sábia”, pois, a raposa é considerada um animal astúto, achei bem legal esse paralelo, intencionalmente ou não intencionalmente.
A história do pequeno príncipe com a rosa é outra parte marcante da história, é bem bonito ver ele querendo voltar a encontrar a sua rosa. Outra mensagem bem marcante para mim, foi a importancia das coisas invisíveis aos olhos para nós, porém na maioria das vezes nós só as ignoramos sem ter a menor ideia de que muitas das vezes são as coisas mais importantes para nós, achei bem interessante esta mensagem.
Um pequeno livro que conta a história de um casal de jovens e seus problemas.
Mostra um dia-a-dia comum, que muitos de nós passamos, às vezes pelas mesmas dificuldades. Nossos sonhos são deixados de lados para um outro objetivo, nem tudo sai como planejado.
Não há uma história muito elaborada, mas é aceitável no que ela se propõe. Aqueles que não curtem uma história mais YA (Young Adult) talvez não iram gostar desta aqui. Achei que não teve uma construção muito boa dos personagens, principalmente, o Thomás, que foi pessimamente desenvolvido. Na minha opinião a autora criou um enredo que necessitava de mais páginas para se desenvolver.
Um livro bem curtinho, aqueles que dá para se ler em menos de uma hora. Traz algumas mensagens interessantes e bacanas, porém nada de mais. Acho que o autor poderia aproveitar mais a passagem que foi trabalhada, dava para se aprofundar mais, tranquilamente. Achei bem bacana a escolha da passagem, ela é bem lúdica e fácil de se trabalhar.
Aquela vez em Pirenópolis é um conto que bem interessante de se ler. É uma leitura bem rápida e de fácil entendimento.
Achei o plot twist bem construído e o final foi satisfatório, não que tenha sido perfeito. Possui algumas falhas, acho que o autor se apressou demais no final que poderia ser mais bem trabalhado.
Os diálogos são bem escritos, não é algo artificial, assim como em muitos livros.
Este livro conta a história de um menino com transtornos psicológicos, que por conta disto não consegue e não sabe interagir com as pessoas a sua volta. A história é contada através de relatórios de suas sessões de terapia. Apesar de ser um livro de não ficção sobre psicologia, não possui um linguajar técnico, quem não conhece muito de psicologia poderá ler tranquilamente.
Um dos livros de não ficção mais belos que já li. Fez-me refletir sobre várias coisas, principalmente sobre a psicologia infantil, que após esse livro é uma área que muito me interessei. A busca por si mesmo é algo que muitas pessoas, inclusive, adultos, almejam. É incrível o fato de o simples ato de deixar uma pessoa fazer o que ela bem desejar possui um impacto tão profundo na mesma.
Outro ponto interessante do livro foi a relação do Dibs com seus pais. Muitas vezes o fato da criança apresentar dificuldade em se relacionar está diretamente ligada à forma com que os pais a tratam. Recomendo a todos que possuem o mínimo interesse na área da psicologia, sobretudo, psicologia infantil. Porém vale lembrar que não é um livro para ser lido de forma rápida, há momentos bem monótonos, e por vezes entediantes, mas aqueles que superarem essa barreira e darem um chance para esse garotinho se surpreenderam.
O epílogo possui um parágrafo lindíssimo, que achei que vale a pena mencioná-lo aqui:
“Talvez haja mais compreensão e beleza na vida quando os raios ofuscantes do sol são suavizados pelos contornos das sombras. Talvez haja raízes mais profundas numa amizade que tenha enfrentado algumas tormentas. Uma experiência que nunca desaponta ou entristece, que nunca toca nos sentimentos, é uma vivência neutra, com pequenos desafios e variação de cor.”