Não tenho palavras para expressar o quão lindo e maravilhoso foi ler esse livro.
Sempre gostei das obras do T.J. Klune, mas essa superou todas. O jeito que ele envolveu a ficção, o imaginário, a fantasia com a morte, os sentimentos, as emoções e os pensamentos que temos sobre a vida e a morte foi incrível.
Me senti muito emocionado enquanto lia, foi um misto de emoções. Num momento estava rindo com os personagens e no outro com lágrimas nos olhos.
A morte ainda é algo que muitos não entendem. Cada um pensa nela de uma forma, seja ela sendo um inimigo ou um alívio.
É um livro tocante, divertido e que talvez te faça refletir um pouco sobre a vida e a morte.
Recomendo fortemente esse livro e desejo uma ótima leitura a quem se interessar e decidir ler.
Este livro oferece uma perspectiva única sobre como nem sempre podemos rotular nossa própria família como tal.
É revoltante observar a evolução do tratamento do personagem com Gregor ao longo do tempo, a falta de consideração por ele torna-se evidente, principalmente desfecho, quando eles se cansam das ações de Gregor (ações que, teoricamente, não deveriam irritar tanto os personagens, algumas até mesmo inventadas).
Isso representa muitos familiares que, mesmo diante dos seus melhores esforços, acabam por atribuir a você toda a culpa pelas tragédias ou coisas bobas.
É uma leitura excelente e rápida.
“Era como o ardor de um amante. Me constrangia. Era odioso e ao mesmo tempo poderoso. E com olhos ávidos, me atraía para ela, e seus lábios quentes passeavam pelas minhas bochechas em beijos. E ela sussurrava, quase soluçando: – Você é minha. Você será minha. Eu e você seremos uma só, para sempre.”
Mesmo não conhecendo muito a história dos personagens, eles conseguem nos envolver em suas tramas. Amei a caracterização da Carmilla, eu sentia a paixão dela pela Laura, e o jeito que foi escrito as interações entre as duas foi fascinante, eram muitos sentimentos e emoções expressas, no final ficava com um gostinho de quero mais.
Achei o final um pouco brusco, acho que poderia ter contado mais sobre a Carmilla e a família Karnstein, além de como a Laura lidou com o que aconteceu.
“Se a educação modifica a natureza, a natureza pode em suas exigências mais absolutas readquirir os seus direitos e manifestar a sua força.”