Esse livro tem 5 estrelas não por que foi o melhor e mais bem escrito livro da literatura mundial.
Ele tem 5 estrelas por que me pegou, me conquistou e ó, vou amar esse livro durante muito tempo.
Esse livro é, pra mim, o cowboy bebop do romance YA.
Em um passado remoto eu curtia muito anime. Anime era algo tão difícil de conseguir, que qualquer um que aparecia era lindo e maravilhso. Eu amava todos!
Isso aconteceu até Cowboy bebop aparecer.
Cowboy bebop era tão superior a todos os outros, que tudo virou lixo automaticamente.
Passei alguns vários anos sem assistir anime graças a maravilhosidade de Cowboy bebop.
Carry on tende a ser o meu cowboy bebop de YA.
(Ok, vamos ser justos aqui. Rainbow Rowell é meu cowboy bebop.
No meu coração, tudo que ela escreve está vários níveis acima dos outros romances YA)
Gostei tanto do livro que precisei parar em várias partes por estar bom demais, e eu não me sentia suficientemente confortável (e preparada) pra aproveitar toda aqueles sentimentos bons de forma plena.
Gostei tanto do livro, que estou revendo todos os livros que eu dei 5 estrelas e fazendo um downgrade.
Gostei tanto do livro que o meu (ex)predileto dessa autora passou de “meudeus que super maravilhoso” pra “eh, just ok. Tem umas partes maravilhosas, mas de resto é apenas ok”
Pra falar do que se trata Cary On eu preciso falar primeiro de Fangirl, outro livro da autora (mas você não precisa ter lido Fangirl para ler Cary on)
Fangirl conta a história de Cath, que é uma garota tímida e anti-social que passa os seus tempos livres fazendo uma fanfic (chamada Cary On) da maior série de fantasia da atualidade: Harry Potter Simon Snow.
O oitavo e último livro da série está pra sair, e Cath corre pra finalizar sua fanfic.
No Simon Snow “original”, Simon termina com sua namoradinha, e seu maior inimigo, o Draco Baz, é derrotado.
Na Fanfic da Cath, o Simon e o Baz se apaixonam.
Cary On não é a fanfic da Cath, mas conta o final de uma saga épica no qual o The Chosen One e o seu maior inimigo se apaixonam enquanto precisam acabar com o grande mal que ameaça a comunidade mágica.
Os primeiros 30% do livro são um tanto cansativos. A Rainbow Rowell precisa fazer toda uma construção de mundo e nos contar tudo que aconteceu nos anos anteriores ao livro.
O começo é uma grande comparação com Harry Potter. Quando tudo começa a engrenar e começamos a absorver todo esse mundo, a história da umas engasgadas porque caimos em mais outra comparação com Harry Potter.
Essas comparações vão ficando cada vez mais espaçadas até o ponto que o livro da uma guinada, ganha vida própria, as comparações com Harry Potter acabam e vira um genuino livro da Raibow Rowell. É quase como aprender a dirigir.
No começo você mal consegue ligar o carro, depois ele pula bastante, c tem umas frustrações e em algum tempo você está dirigindo em estradas. (a diferença é que cary on é melhor que dirigir)
O Forte da Rainbow Rowell são os personagens defeituosos (e reais), suas descrições maravilhosas de pessoas, e a construção e evolução de relacionamento entre personagens (seja amoroso ou amistoso).
Nesse livro ela deu o seu melhor em todos esses três itens.
O desenvolvimento do relacionamento entre o Baz e o Simon é muito bem feito e é fácil se apaixonar por ambos.
O Amizade entre o Simon e a Penny também é muito bem escrita. Costumamos a ver sempre o desenvolvimento de relacionamentos amorosos primorosos, mas uma amizade sólida é algo raro de encontrar.
Não consigo dar outra nota além de 5. Nesse momento estou voltando pra reler os capitulos favoritos <3
o primeiro livro dessa série foi a melhor leitura que fiz ano passado. Esse livro, o último da série, foi ainda melhor que o primeiro! queria apenas não ter lido tão picado pra aproveitar mais.
olha, nem sei o que dizer. só sentir. incrível! já emendarei o segundo
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