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Bela é a filha caçula de um comerciante que passa por dificuldades financeiras,até que uma oportunidade aparece e ele parte em uma viagem a trabalho.Ao perguntar para as filhas o que desejavam de presente quando retornasse, Bela é a única que pede algo singelo ao pai: uma rosa. Durante a jornada o comerciante se abriga em um castelo e se depara com as rosas mais lindas que já encontrara.Quando ele colhe uma flor,uma horrível fera aparece furiosa e reivindica uma das filhas do comerciante como forma de reparar o roubo. Corajosamente,Bela se voluntaria e se torna prisioneira da terrível Fera em seu lindo castelo.
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Interessante, ainda que... datado, por falta de adjetivo melhor. A edição bastante bonita (e infelizmente de bolso) da Zahar traz duas versões da história: a mais conhecida, de Madame de Beaumont, e a original, de Madame de Villeneuve. Eu já havia lido o conto de Beaumont antes, então foi como reencontrar um velho amigo, mas tive aqui meu primeiro contato com o romance de Villeneuve, e minha impressão foi... diferente. Não é uma leitura exatamente prazerosa, isso eu posso dizer; principalmente depois do “final feliz”, quando a história deveria terminar, mas não termina, seguindo em frente para contar os backgrounds da Bela e da Fera, com mil fadas e reinos e enfim. É bom ter em mente que A Bela e a Fera foi escrito no século XVIII, e a idade é bem aparente por aqui. A história chega a ser enfadonha, em alguns momentos, mas a persistência não é, ao meu ver, inútil. Em tempos de remakes desnecessários, é sempre bom ter acesso àquilo que deu origem a todo o resto.