A Última Feiticeira
A Última Feiticeira
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Isto foi difícil de começar! Sem dúvida que a história é cativante e interessante, mas demora muito (mas muito) tempo a desenvolver-se. A escritora adora a narrativa muito detalhada e lenta... em certas pares é ótimo, noutras nem tanto.
Senti que nos primeiros 50% do livro, era tudo do mesmo: tudo está mal, tudo está horrível... mas na 2a parte do livro, finalmente tivemos alguma ação.
Numa perspetiva geral. senti que cheguei ao fim do 1º livro e não descobri praticamente nada sobre as profecias, nem o mundo de magia. No entanto, descobri bastante sobre os vikings e a sua vida.´
No geral, acho que o livro vale a pena a atenção e deve ser lido pelo público que gosta de G.R.R. Martin, Brandon Sanderson ou o Robert Jordan. “A última feiticeira” é um pequeno tesouro português de fantasia!
Uma amiga recomendou-me esta saga da [a:Sandra Carvalho 2728905 Sandra Carvalho https://s.gr-assets.com/assets/nophoto/user/u_50x66-632230dc9882b4352d753eedf9396530.png] por me saber fã dos livros da [a:Juliet Marillier 8649 Juliet Marillier https://images.gr-assets.com/authors/1373081365p2/8649.jpg]. Nunca tendo o hábito de ler livros de fantasia em Português, fiquei muito curiosa e aceitei o “desafio”.O inicio lembra muito o livro [b:A Filha da Floresta 3223474 A Filha da Floresta (Trilogia de Sevenwaters, #1) Juliet Marillier https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1389305337l/3223474.SY75.jpg 1897725] mas à medida que a história se vai desenrolando, os caminhos das personagens divergem (e ainda bem) da saga da Juliet.O que gostei:- A escrita é fluída e a Sandra deixa-nos com vontade de saber o destino das personagens e a conclusão da história.- Gostei particularmente dos irmãos da Catelyn e gostava de poder acompanhar as suas aventuras.O que não gostei:- Achei toda a componente da magia muito vaga o que não me permitiu visualizar o seu funcionamento. Senti que havia muito potencial para explorar a magia e o desenvolvimento das capacidades da Catelyn que foi subaproveitado.- Por vezes senti que a escrita era pouco clara e tive de reler para ver o que me tinha escapado. Isto aconteceu por exemplo no evento que leva a que a Catelyn fique sem voz. - A autora opta por descrever toda a ação, incluindo o que as personagens estão a dizer, e creio que a história poderia ter beneficiado de mais diálogos entre as personagens.- Há algumas referências muito depreciativas relativas ao que eu interpretei como homossexualidade (poderia ser pedofilia, mas num mundo onde as raparigas podem casar assim que menstruam com homens com o dobro da idade, fica pouco claro a linha que define a pedofilia). Estas referências não adicionam nada à história pelo que a sua exclusão teria evitado possíveis más interpretações.- Infelizmente não gostei nada do Throst. Sendo ele o par romântico de Cat, temo que possa não gostar da sequela.Apesar das limitações que apontei, fiquei com vontade de ler o segundo livro da Saga.