Amélia, uma bela adolescente, adotada, ainda bebé, por uma jovem condessa, viúva e rica, descobre casualmente que aquela a quem chama “mãe” recebe regularmente e a sós, em sua casa, um elegante cavalheiro lisboeta. Um dia, ouvindo certos ruídos provenientes dos aposentos da condessa, decide espreitar pelo buraco da fechadura, e o que descobre deixa-a simultaneamente assustada e curiosa. A sua curiosidade levará a melhor, e as experiências e explorações em que se empenhará, a partir de então, levá-la-ão a encontrar amores e desamores, homens sensuais e mulheres lúbricas, fetiches e bizarrias sexuais, e muitas outras aventuras eróticas, numa viagem em que percorre grande parte da Europa. Segundo os professores Helder Thiago Maia, Mário Lugarinho e Fernando Curopos, autores do prefácio, Amar, Gozar, Morrer, um romance escrito no século XIX por um autor anónimo, “não deixa de reproduzir a matriz de inteligibilidade heterossexual, onde o sexo entre mulheres é um objeto erótico para gozo masculino, enquanto o sexo entre homens é um objeto repugnante. Apesar disso, podemos imaginar (e desejar) que as leitoras da época, assim como Amélia, bem como as leitoras que esta nova edição encontrará, certamente produziram e produzirão linhas de fuga e leituras dissidentes em relação ao amor e às práticas eróticas entre mulheres, uma vez que a narrativa é, antes de tudo, a história de mulheres que gozam e decidem, com maior ou menor liberdade, assumindo riscos, sobre os seus próprios corpos, prazeres e vidas.”scrito no século XIX por um autor anónimo, “não deixa de reproduzir a matriz de inteligibilidade heterossexual, onde o sexo entre mulheres é um objeto erótico para gozo masculino, enquanto o sexo entre homens é um objeto repugnante. Apesar disso, podemos imaginar (e desejar) que as leitoras da época, assim como Amélia, bem como as leitoras que esta nova edição encontrará, certamente produziram e produzirão linhas de fuga e leituras dissidentes em relação ao amor e às práticas eróticas entre mulheres, uma vez que a narrativa é, antes de tudo, a história de mulheres que gozam e decidem, com maior ou menor liberdade, assumindo riscos, sobre os seus próprios corpos, prazeres e vidas.”
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