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De volta às livrarias com novo projeto gráfico e nova tradução, relato de Huxley sobre suas experiências com a mescalina segue atual Um dos livros mais conhecidos de Aldous Huxley, As portas da percepção influenciou gerações ao detalhar o efeito das drogas sobre os sentidos do escritor. Publicado pela primeira vez em 1954, o livro antecipou as experiências psicodélicas que marcaram os escritores da geração Beat e o rock n’ roll na década de 1960. A edição da Biblioteca Azul traz As portas da percepção e Céu e inferno em novas traduções e posfácio do neurocientista Sidarta Ribeiro sobre a morte de Huxley. Com a inteligência característica de sua prosa, Huxley fala sobre suas expectativas ao usar mescalina e descreve suas sensações e pensamentos ao observar objetos cotidianos e ao ouvir música. O escritor conclui que os sentidos servem como um filtro, de forma que as pessoas percebam o necessário para garantir sua sobrevivência, sem contemplar nuances e detalhes da realidade. Huxley também divaga sobre o tempo, as religiões e sobre como a alteração da consciência é usada como uma maneira de alcançar a transcendência. O texto continua provocativo e relevante, o que faz de As portas da percepção uma das obras que marcaram o século XX.
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Acabar dois livros tão bons como estes o são na mesma madrugada não é fácil para a depressão pós-livro. No entanto tenho de dizer que este livro é mesmo muito bom, aprendi imensas coisas enquanto li (já que o autor faz imensas referências) e acho que é um daqueles livros que toda a gente deveria ler.