Eu, Robô
1950 • 326 pages

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Contains spoilers

Certamente foi o livro que impulsionou minha curiosidade sobre as máquinas e robôs inteligentes no geral, pois aborda o tema apresentando ideias que nunca imaginamos ou que passam pelas nossas cabeças quando estamos em frente a um computador que nos fornece todas as respostas que precisamos; como "será que daqui uns anos essa coisa vai criar consciência?" ou "será que um dia ela vai nos matar?".

Apresentar as diferentes ideias em um só livro ficou mais fácil da maneira como Asimov pensou, isto é, através de uma entrevista de uma personagem que trabalhava com robôs e, como citado ao final do livro, viu eles evoluírem pouco a pouco. Dessa forma, foi possível entreter e surpreender-se com diferentes histórias das "máquinas com cérebros positrônicos". Essa evolução também é perceptível ao leitor, já que no primeiro capítulo acompanhamos um robô "doméstico" e comparável a animais de estimação e no último um político de aspectos tão humanos que não se sabia ao certo sua natureza.

Além disso, Isaac mostrou-se um grande detentor de conhecimento científico, pois narrava com detalhes os objetos e acontecimentos da ficção apresentando dados profundos, aumentando a imersão do leitor. Sem contar com sua criatividade perante às histórias dos robôs que me surpreendeu bastante, como no capítulo "Razão", pois nunca havia pensado em uma máquina que não acreditasse que fora criada por um humano e que o planeta Terra não existe.

Sem dúvidas um ótimo livro, indispensável para os amantes de ficção científica e robótica.

January 29, 2024Report this review