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A trilogia O tempo e o vento, que inaugura o relançamento da obra completa de Erico Verissimo pela Companhia das Letras, é a saga mais famosa da literatura brasileira. São cento e cinqüenta anos da história do Rio Grande do Sul e do Brasil que o escritor compôs em três partes - O Continente, O Retrato e O arquipélago -, publicadas entre 1949 e 1962. O arquipélago, última parte da trilogia, encerra a história da família Terra Cambará. O Brasil, o Rio Grande do Sul e Santa Fé se modernizam, e não cabem mais nos planos das oligarquias tradicionais. Os Cambarás retiram o apoio ao governo e aderem à revolução libertadora em 1923, ao lado dos arquiinimigos maragatos. No fim do conflito, guarnições militares das Missões se rebelam e Toríbio, o irmão mais velho de Rodrigo, une-se a elas na formação da coluna revolucionária liderada por Luiz Carlos Prestes. Na cidade fictícia de Santa Fé, a família Terra Cambará é abalada por novos conflitos: Toríbio rompe com o irmão e Sílvia, a amada do escritor Floriano, revela seu mundo num diário surpreendente. Tudo converge para uma encruzilhada de tempos e memórias: o doutor Rodrigo tem um acerto de contas definitivo com o filho, Floriano, que começa a escrever o grande romance de sua vida. Na galeria de personagens de O tempo e o vento há figuras fascinantes, comparáveis a grandes ícones da literatura nacional como Peri, Capitu e Macunaíma. A forte Ana Terra, o valente capitão Rodrigo Cambará, a sedutora Luzia Silva e o curioso doutor Carl Winter são apenas alguns desses personagens, eternamente vivos na imaginação dos leitores. Desfilam no romance as disputas entre famílias pelo poder local, regional e nacional; as guerras de fronteira e as civis; a bravura dos homens e a tenacidade das mulheres; a pobreza de meios e a violência contra os desassistidos.
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0 released booksO arquipélago - is a 0-book series first released in 1962 .
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Penúltimo livro da saga O Tempo e o Vento. O fim aproxima-se.
(...) amadurecer é aceitar sem alarme nem desespero essas contradições, essas... essas condições de discórdia que nascem do mero fato de estarmos vivos. Não escolhemos o corpo que temos (olha só o meu...) nem a hora e o lugar ou a sociedade em que nascemos... nem os nossos pais. Essas coisas todas nos foram impingidas, digamos assim, de maneira irreversível. O homem verdadeiramente maduro procura vê-las com lucidez e aceitar a responsabilidade de sua própria existência dentro dessas condições temporais, espaciais, sociológicas, psicológicas e biológicas. Que tal? Muito confuso?