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Average rating4.1
Katy knows the world changed the night the Luxen came. She can't believe Daemon stood by as his kind threatened to obliterate every last human and hybrid on Earth. But the lines between good and bad have blurred.
Daemon will do anything to save those he loves, even if it means betrayal. But when it quickly becomes impossible to tell friend from foe, and the world is crumbling around them, they may lose everything to ensure the survival of their friends…and mankind.
Featured Series
5 primary books14 released booksLux is a 14-book series with 5 primary works first released in 2011 with contributions by Jennifer L. Armentrout.
Reviews with the most likes.
This conclusion was a bit of a letdown. I really enjoyed this series as a whole, but this installment just wasn't as enjoyable for me. There were a lot of times where I was just confused about what was going on and didn't feel like everything was explained well enough.
CAWPILE Breakdown:
Characters: 6
Atmosphere: 7
Writing: 8
Plot: 7
Intrigue: 5
Logic: 6
Enjoyment: 7
Eu realmente não queria que este livro acabasse, mas aqui estamos nós. Percorremos uma longa jornada desde o primeiro volume da saga Lux e seu final foi digno de todas as aventuras e dores que seus personagens tiveram que enfrentar.
Opostos começa pouco tempo depois da cena em que Originais (resenha aqui) parou. Estamos em uma zona de guerra, com a invasão alienígena e diversos ataques contra humanos – são tempos difíceis. Mas não temos tempo para ficarmos ansiosos ou desesperados com a união de Daemon e companhia aos Luxen recém-chegados porque há uma sucessão de outros fatos [envolvendo o primeiro] que prendem nossa atenção e nos deixam literalmente na ponta da cadeira enquanto acompanhamos. Por razões óbvias não irei entrar em detalhes sobre a trama e seus desdobramentos, mas vou analisar alguns pontos que merecem ser mencionados. Vamos lá.
Neste último volume acompanhamos Katy tentando conviver com todas as perdas e dores que tanto sua mudança quanto a invasão alienígena causaram. Ela e Daemon passam toda a narrativa procurando formas de acabar com a invasão e salvar tanto humanos como Luxen – e tempos desesperadores pedem medidas desesperadas, então muitas atitudes inesperadas acontecem (nada de spoiler sobre isso por aqui, no entanto). A questão do relacionamento dos dois não foi um fator de preocupação em grande parte da trama graças à Deus (temos um momento de tensão, mas não é duradouro) e isso é uma dos pontos que mais me deixa feliz nesta série: não há triângulo amoroso, não há traição, não há drama à toa, temos um casal extremamente apaixonado que faz tudo para garantir que ficarão juntos e vivos (incluindo seus amigos e família). É realmente bonito acompanhar como o amor entre eles se fortaleceu ao longo dos livros e culminou não só no casamento no volume anterior, mas na total entrega ao sentimento – o que leva também aos vários episódios mais calientes entre eles.
Tive a impressão de que, neste volume, Katy foi a personagem que mais se fortaleceu. Cena após cena ela é testada e levado ao extremo. Ela sofre uma e outra vez, mas não tem possibilidade para viver esse sofrimento porque não há tempo para parar e nunca, em nenhum momento, deixa de ser aquela garota que conhecemos em Obsidiana. Isso não quer dizer que ela não tenha amadurecido, pelo contrário. Katy cresceu muito. E floresceu no meio do caos e envolta no amor de Daemon.
Falemos então sobre Daemon. É inegável seu amor por Katy – e em praticamente todas as páginas somos lembrados disso – e sua força vem desse amor. Ele também mudou desde o dia em que abriu a porta de sua casa para Katy, amadureceu, sofreu, descobriu e passou por coisas que nunca imaginou, mas sua lealdade e fidelidade a sua família nunca mudou. Nem sua personalidade – e isso é um de seus charmes. Neste volume um ponto que devo ressaltar é sua quase amizade com Archer, os dois se cutucam, mas aprendem a confiar em suas ações. É sempre uma cena brilhante quando eles estão juntos – aliás, é sempre uma cena interessante quando Daemon está no mesmo cômodo que outros personagens.
Interessante também é ver como os outros personagens lidam com tudo o que está acontecendo: Archer, ainda que centrado e pé no chão, também fica perturbado e preocupado com as implicações da invasão; Luke, sempre descolado e com a atitude “não-estou-ligando” também tem seus assuntos para lidar e é um dos personagens cuja ajuda é essencial em toda a ação; Dawson se mostra um personagem mais centrado do que eu esperava; Beth não aparece muito, mas é responsável por uma das surpresas que o final nos reservou e Dee, ah Dee, precisou lidar com várias coisas, mas se manteve forte. Este foi um livro que tanto trouxe de volta personagens que conhecemos nos volumes anteriores quanto encaixou novos e fechou ciclos e pontas soltas.
Muitas dúvidas foram respondidas, muitas cenas apertaram o coração, muitos diálogos fizeram brotar um sorriso nos meus lábios. Eu gostaria que essa história não acabasse (protelei e alonguei a leitura o máximo que consegui), mas seu final não me decepcionou, muito pelo contrário, seu último capítulo aqueceu meu coração e deixou várias possibilidades abertas.
Me deixa muito satisfeita ver quão consistente a Saga tem sido desde o seu início. Os personagens mudaram, é claro, e muita coisa acontece em suas vidas para que isso se justificasse, mas suas essências permaneceram – em especial os três personagens principais: Daemon ainda é o mesmo homem/alien que flerta e faz gracinhas com a Katy; Dee ainda é a mulher/alien de bom coração; Katy ainda é uma lutadora, mesmo que agora em mais formas do que pudéssemos esperar. Parênteses: não estou considerando o Dawson como personagem principal porque ele não esteve desde o primeiro capítulo do primeiro volume, mas sua importância na história é óbvia e inquestionável.
Em Opostos, Armentrout conseguiu convergir (se não todas) a grande maioria das informações que foram acrescentadas ao longo da série em um único evento – a invasão alienígena – e juntar humanos, Luxen, Originais, Híbridos e Arum em um único quadro. À primeira vista parece uma bagunça pelo tanto de informações que precisamos relembrar e encaixar junto com Katy e Daemon conforme as cenas vão se passando, mas para o leitor é uma questão de voltar a se inserir no universo da história, uma vez que a forma como as descobertas foram elencadas também ajuda a firmar uma linha de raciocínio que faz sentido.
Este volume, para mim, não teve falhas. Conseguiu concluir a história de forma inteligente e eficiente, teve de emoção, drama e ação na medida certa. Aqueceu o coração, fez brotar lágrimas nos meus olhos e querer estapear alguns personagens. Conseguiu sintetizar todo o sentimento da série em pouco menos de quatrocentas páginas e me deixar com gosto de “quero mais”. No momento, para continuar minha vida, preciso dos extras, de Shadows e dos pontos de vista de Daemon de Obsidiana, Ônix e Opala – oie, editora Valentina 😇👽. Mas continuemos. Resumindo: se você ainda não começou a ler está série, vá ler.