“A autobiografia de um poeta obscuro? Ou a invenção poética de uma biografia? Em Photomaton & vox, o ‘eu’ autoral não se distingue das alegorias, homenagens, montagens, imprecações e metáforas apocalípticas que o texto convoca. Em prosa ou em verso, ambos ritmados, vigorosos, magníficos, Herberto Helder fala da sua ilha natal, das experiências-limite, das deambulações europeias, dos seus companheiros de jornada (Hölderlin, Rimbaud, alguns surrealistas, alguns beats), mas fala sempre de outra coisa. Defensor de uma ´radicalização do discurso lírico´, o poeta contesta a realidade vista como documento, a cisão entre o interior e o exterior de uma cabeça, a legibilidade transparente. E por isso faz de cada imagem ´a chave de outra imagem´.” ―Pedro Mexia
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