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Acho que fica bem claro porque esse é o menos conhecido/celebrado da “trilogia realista” do Machado. Bem longe de ser ruim, Quincas Borba não chega a ser tão notável quanto Brás Cubas, nem causa o impacto de Dom Casmurro. O protagonista Rubião não encanta tanto quanto os dos outros livros, também, e acabou que passei a história toda torcendo por uma maior participação do cachorro, Quincas Borba — que morre no último capítulo e foi daquela para uma melhor, com certeza.
Comparações à parte, é um livro bem conduzido, claro que é. A prosa de Machado de Assis é incrível, e às vezes deixa a gente sem reação, maravilhado pelo que ele consegue fazer com as palavras. O declínio de Rubião à loucura foi desenvolvido muito bem ao longo da obra e, quando aconteceu de vez, fiquei me perguntando como não previ aquele desfecho.