Este título deseja o autor estendê-lo a todo o ciclo criativo que iniciado em 1963 com «POLIGONIA DO SONETO», se desenvolveu com «VERSUS-IN-VERSUS» em 1968 e com «ÁLEA E VAZIO» em 1971, cocli esse que provavelmente o presente livro fechará já que contém poemas escritos até ao começo de Abril de 1974.
Assim, por RESISTÊNCIA DAS PALAVRAS deverá entender-se duplamente tanto a resistência (ao obscurantismo e à repressão) que através das palavras da Poesia se executa preferencialmente, como também a resistência das palavras enquanto «materiais» de experimentação violenta e sistemática a que o autor as sujeita ao realizar a pesquisa morfológica, fonética, sintática e semântica a que se cometeu.
A relação entre essas duas resistências, uma a nível do significado, outra a nível do significante, parece óbvia, já que ambas são actos implícitos de inteligência activa. A sua identificação é ainda uma função vivencial comum a muitos poetas e prosadores portugueses que como o autor viveram estes tempos.
E. M. de Melo e Castro
1. situação linguagem
2. o anti-nós
3. incursos
4. n identidades
5. in-saio
6. diálogos
7. metodologias
8. éclogas
9. do variante variado
10. da razão proversa
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