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Se há um livro melhor que Encarcerados até agora, neste ano, esse livro é a sua continuação. Solitária já começa engrenado. Parece que o autor deu corda e só vai parar quando não houver mais como prender o fôlego.
Solitária começa exatamente de onde Encarcerados parou. Alex, Gary e Zê conseguem escapar da área dos alojamentos pelo túnel de escavação número 2, mas não encontram exatamente ar fresco e o calor do sol. Não que alguém esperasse que eles realmente conseguiriam fugir. No fundo, a gente já sabe que vai dar tudo errado porque o livro foi escrito com a intenção de dar tudo errado até o último suspiro.
Alex sabe que está em um lugar ainda pior, mas não imaginaria o que acontece ali embaixo. Agora o menino vai tentar fugir de todas as maneiras possíveis devido à situação em que se encontra. Não pensei que fosse possível melhorar a história que começou em um ritmo frenético, mas Solitária prende a sua atenção do início ao fim.
Agora os garotos estão perto da área da enfermaria, onde acontecem as transformações dos ternos-pretos, que eles conseguem presenciar; a presença da sala do diretor, os Ofegantes em cima deles, ratos mutantes, experimentos, um necrotério...
Alexander Gordon Smith tem uma escrita que instiga e faz com que o leitor se envolva, sinta o que os personagens sentem e sintam a pressão junto com eles, torcendo pelo sucesso de cada ato desenfreado em busca de liberdade. A série parece só melhorar a cada livro. Recomendo muito.