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An ancient Egyptian sorcerer, a modern millionaire, a body-switching werewolf, a hideously deformed clown, a young woman disguised as a boy, a brainwashed Lord Byron, and finally, the protagonist Professor Brendan Doyle, who wanted none of this nonsense.
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Há livros assim: têm tudo para gostarmos deles e depois o amor não acontece. O “The Anubis Gates” prometia uma viagem mirabolante, e assim foi. A melhor forma de o descrever este livro será como um “Alice no País das Maravilhas” mas sem “maravilhas” e cuja “Alice” é um professor académico muito irritante que se torna no nosso herói acidental.
O conceito de “viagem no tempo” é muito interessante e a explicação deste foi provavelmente a única cena de todo o livro que gostei. Tudo o resto é confuso, bizarro e simplesmente maçador.
Ao início não percebi porque é que o livro estava a ser tão chato, só ao fim de umas 100 páginas é que cheguei à conclusão que era a escrita do autor e não as cenas em si que me aborrecia. É muito desgastante estar a meio de uma cena de acção e ter a atenção desviada para a descrição de objectos ou os lugares onde estas ocorrem. Constantemente!
Doyle deve ser, provavelmente, o herói mais chato e desinteressante de sempre. Passei mais de metade do livro a desejar-lhe a morte, para acabar de vez com o meu sofrimento. As restantes personagens são horríveis, muito além do excêntricas ou fisicamente deformadas. Um verdadeiro circo de horrores.
A história deu várias reviravoltas, a grande maioria confusas, principalmente os saltos para cenas com novas personagens em que era difícil ou mesmo impossível compreender as motivações ou qual a finalidade delas para aquele momento da história. Penso que a grande maioria não teve finalidade alguma a não ser aparecer no “circo de horrores”. E, apesar de tantas reviravoltas, acabei por adivinhar o final a muitas páginas antes deste acontecer.
O meu interesse em ler este livro foi que, além de abordar aventuras e viagens no tempo, era também referido constantemente como uma das primeiras obras steampunk. Ora, eu sei que sou novata em relação ao conceito e por isso agradeço desde já que me elucidem qual foi a parte steampunk que me escapou no The Anubis Gates. É uma história de ficção científica (viagens no tempo) com elementos de magia que acontece no séc. XIX. Não há evolução de tecnologia antes do tempo, não há naves voadoras, dirigíveis, carros, comboios ou barcos a motor. Por isso elucidem-me, onde está o Steampunk?? As explicações serão bem-vindas. Até lá irei remeter este livro para a estante de Viagens no Tempo.
Leia o resto no meu blog Ler e Reflectir...