PRÉMIO CAMÕES 2016 Semifinalista do Prémio Man Booker International Segundo romance de Raduan Nassar, Um copo de cólera é uma das mais marcantes obras da literatura brasileira contemporânea. Numa manhã depois de uma noite de amor, um casal de amantes lança-se numa discussão sem tento, «com as formigas subindo pela garganta», um duelo verbal em que o objectivo derradeiro parece ser a aniquilação do outro. Entre insultos vitriólicos, tiradas cruéis e egos bélicos, a aventura sexual rapidamente se transforma num jogo de poder sem estribeiras. Esta novela - tão erótica quanto feroz - explora a fronteira entre o desejo de dominar e a vontade de ser dominado, entre a paixão e a submissão, expondo as complexas entranhas do amor. De tal forma tenso e vibrante, Um copo de cólera rapidamente se transformou numa obra de culto da língua portuguesa, confirmando Raduan Nassar como um dos mais marcantes escritores modernos do Brasil, ao lado de nomes como os de Clarice Lispector e Guimarães Rosa. «... e estava assim na janela, quando ela veio por trás e se enroscou de novo em mim, passando desenvolta a corda dos braços pelo meu pescoço, mas eu com jeito, usando de leve os cotovelos, amassando um pouco seus firmes seios, acabei dividindo com ela a prisão a que estava sujeito, e, lado a lado, entrelaçados, os dois passamos, aos poucos, a trançar os passos, e foi assim que fomos diretamente pro chuveiro.» Sobre Um copo de cólera: «Um punhado de páginas poéticas e brutas que ensinam como se escreve sobre sexo em português.» Pedro Mexia, Expresso «A novela mantém um vigor intemporal, uma linguagem veloz, ferina e sem cerimónias que leva o leitor de roldão até à última página, circular e redentora. Uma experiência radical.» Sílvia Souto Cunha, Visão «Um dos pontos mais altos da língua portuguesa dos nossos tempos.» Folha de S. Paulo «Ler Raduan Nassar é uma experiência intensa. (...) A forma como combina as palavras resulta num efeito extraordinário.» Times Literary Supplement «Poucas vezes na literatura das últimas décadas o rigor formal e o engajamento político encontraram o simples em um universo tão poético.» Cult, Brasil «Um dos livros mais invulgares e incandescentes da literatura brasileira contemporânea.» Jornal da Tarde, Brasil «Uma obra que é um pedaço de carvão em brasa. (...) Tem mais poder nas suas poucas páginas do que a maioria dos livros com cinco ou dez vezes mais páginas.» The Guardian, Reino Unido «Um olhar profundo sobre a convulsão de uma sociedade rasgada por divisões de raça, classe e género.» The Independent, Reino Unido «Um livro carregado de drama, violenta ironia e proeza linguística. (...) A obra de uma mente original.» The National, Reino Unido «Uma prosa feroz e lancinante, para devorar de uma só vez.» Frankfurter Rundschau, Alemanha «Um diagrama de prosa estimulante sobre uma relação de amor. Um grande livro.» Die Weltwoche, Alemanha
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