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· 3.5
Esse livro tem um ritmo muito diferente de outros romances de época que eu tenho o hábito de ler. Um ritmo e um desenvolvimento, que me levou a demorar muito mais para ler do que da forma que ocorre normalmente (senti as passagens de páginas, por assim dizer).
Estava com uma ressaca literária fortíssima e sem precendentes, além e desesperada ao pensar que estou em quarentena ser ler metade do que havia programado (ou imaginado), ficando para trás no tracker de leitura. Foi então que percebi que romance de época era a válvula de escape perfeita. Como as autoras de costume estão com os livros mais caros que me orçamento, me aventurei em uma nova opção e Mary Balogh, com The Proposal apareceu no Scribd.
Quando um livro te faz ficar presa a 7 pessoas no prólogo, deve ser um sinal.
Prometia um 5 estrelas.
E com as seguintes apresentações (resumidas):
1. Hugo Emes, lorde Trentham - grande, bonito, bruto e gente boa.
2. Imogen Hayes - musa nórdica, alta, viúva - que viu o próprio marido ser torturado btw.
3. George Crabbe - Duque de Stanbrook (me lembrou uma versão menos pá! de Westcliff
4. Flavian Artnott, visconde Ponsonby - gago, magro e bonito, e extremamente carismático - Colin de Quinn. “Um cavalheiro alto, esguio e muito bonito, com olhos verdes brincalhões e a sobrancelha erguida.”
5. Ralph Stockwood, conde de Berwick - tem uma cicatriz no rosto e a noiva o trocou pelo seu melhor amigo (e presente na sociedade londrina)
6. Benedict Harper - muso que está se recuperando das pernas literalmente
7. Vincent Hunt, lorde Darleigh.
Sobre esse menino:
“(...)o encarou com os grandes olhos azuis de que Hugo se lembrava tão bem. Aqueles olhos eram feitos para derreter o coração das damas, como Flavian os descrevera certa vez, tentando arrancar uma risada do garoto. Hugo sempre achara o olhar dele um pouco desconcertante.
Porque Vincent era cego.”
aquela
do nada
ficada
warning gordíssimo
“ Às vezes, a vida é complicada demais para que haja uma resposta simples para uma pergunta simples ”
“Quando ficamos com raiva de nós mesmos por haver perdido o controle, somos lembrados de que nunca teremos controle total, de que tudo o que a vida nos pede é que lidemos da melhor forma possível com o que está nas nossas mãos. É mais fácil falar do que fazer, claro. De fato, com frequência é impossível fazer. Mas sempre acho que um passeio pela praia é reconfortante”
“É preciso de um escoadouro para os segredos, senão eles apodrecem e se transformam num fardo insuportável.”