“Você pode ser o que quiser, mas não vai se sentir bem quando for contra o que é de verdade.”
Essa foi minha segunda leitura desse livro fantástico, que li pela primeira vez em 2017. Acredito que entendo a história de Rafe muito melhor hoje em dia. Na época de minha primeira leitura, cheguei a tirar uma estrela do livro pelo final, mas hoje eu não faria isso. Não apenas porque temos uma sequência (Honestly Ben - igualmente incrível e igualmente minha próxima releitura), mas também porque o livro fecha a história de uma forma muito boa.
Como é de prache, e meu aspecto favorito dos YAs, você sente que acompanhou uma parte da vida daqueles personagens, uma parte significativa. O que Rafe fez em Boulder no passado seria uma ótima história, todas as suas aventuras como um menino abertamente gay em uma cidade como aquela, porém, o livro escolhe nos contar o ano em que ele decide parar tudo aquilo, mudar de escola e ficar “dentro do armário”.
“Sabemos que sair do armário traz um monte de coisas que tornam a vida mais difícil. Mesmo que você tenha pais maravilhosos e uma escola que o trate bem, a revelação acrescenta algo à sua vida.”
É uma escolha muito sábia, pois esse foi um ano de transformações e autoconhecimento para a personagem, e acompanhar esse fragmento da vida de alguém, em um livro como “Apenas Um Garoto”, com seus personagens críveis mas também exagerados, na medida mais certa possível, faz dessa história uma lição inesquecível sobre rótulos e sobre como a sociedade enxerga cada um de nós.
“Todos enxergamos o mundo através de lentes. Elas sempre mudam sua perspectiva. Criam seua realidade e, ao contrário dos óculos, você nunca pode tirá-las e ver o que é normal para as outras pessoas.”
O livro demora um pouco pra engatar a narrativa de fato, mas uma vez que acontece, que viagem incrível! No início pode ser frustrante o quão inocente o Nick é, não enxergando as coisas mais óbvias que estão literalmente na frente dele, felizmente me diverti acompanhando isso, embora acredito que isso pode frustar muitos leitores.
“Love is such a weapon in the face of darkness, if you only know how to wield it,”
Esse livro é tão incrível quanto o Nick diria, e ele diria que é DEMAIS!!!, não tenho dúvidas. Nick e Seth foram feitos um pro outro, e é tão incrível quanto frustrante acompanhar toda a confusão que vem com Seth tendo que chegar nele, e Nick tendo que perceber que sempre gostou do garoto que sempre esteve ao lado dele.
“Life isn't a comic book, Nick. There isn't always good and evil.”
The Extraordinaries é um livro sobre se encontrar e sobre querer proteger aqueles que amamos, mesmo que eles não entendam isso. Mesmo que custe um preço alto.
Sem palavras para definir essa leitura. Pra mim, foi um ótimo jeito de começar o ano, com muita ação, jogo político e um pouco de romance. O bem às vezes está escondido no meio do mal. E às vezes ele é quase imperceptível. Assim como um “ditador” pode ser democraticamente eleito, o bem e o mal são um espectro muito difícil de se definir.
E quando você é pego no meio de todas essas batalhas e precisa tomar uma decisão, e escolher um caminho? Quando duas pessoas que você ama te puxam em direções diferentes? São problemas que Noam Álvaro encontra na sua jornada. E ele faz o que acha necessário, por mais difícil que seja.
Tenho certeza de que não esquecerei Noam e Dara no futuro breve. E não apenas porque a seguir pretendo ler a sequência (The Electric Heir), mas também porque eles deixaram um impacto na minha pobre alma, mesmo no primeiro livro. Uma leitura incrível e, certamente, recomendada.
Esse livro foi a coisa mais fofa do mundo. Todos os personagens são incríveis e eu queria ver ainda mais deles e desse mundo. Achei muito legal como o mundo mágico e o mundo normal se interagem aqui, e como a magia está em “tudo”, e é claro, como o Capitalismo se colocaria no meio disso. Entre esse e “Em Águas Profundas”, FT Lukens se consagra, para mim, como especialista em fantasia jovem!
Eu aproveitei muito essa aventura. Adorei ver o trio do primeiro livro da série reunido de novo, não sabia que sentia tanta saudade do Percy com Annabeth e Grover, e principalmente da narração do Percy, agora com 17 anos, mas ainda mantendo as características que sempre teve em como conta a história, como seu humor e seu sarcasmo, e as vezes sua lerdeza. Ler esse livro também foi mágico porque tudo que fez Percy especial ainda está aqui. Os deuses menores que ficam entre os humanos, os deuses do Olimpo, cada um com seu jeito, a série continua muito mágica em como conta tudo isso.
Um detalhe importante foi que o Rick sabe que a maioria das pessoas leu os livros originais faz mto tempo, logo esse livro trata de relembrar muita coisa quando necessário para a trama, e o Percy sempre volta a pensar em coisas que aconteceram na série original ou em Heróis do Olimpo, relembrando alguns eventos. Minha única crítica fica ao fato desse livro ser o #6 dentro de PJO, sendo que ele se passa depois de Heróis do Olimpo... poderia ser uma trilogia nova ao invés de novos livros na série original. Mas tudo bem. Mal posso esperar pela próxima aventura em setembro.
Eu gostei do Wren e do Leo, mas o ritmo me incomodou muito, depois dos 70% eu já comecei a ficar impaciente pra que a história do Buddy se resolvesse logo, e mesmo assim isso é segurado até o último momento do livro, o que eu acho que acabou sabotando todo o potêncial que essa premissa tinha. A demora não seria tão problemática se os outros desenvolvimentos do livro fossem mais satisfatórios, mas no fim está tudo relacionado à esse principal, gerando um ritmo muito sem graça.
Eu AMEI essa fantasia! Peguei em áudiobook como quem não quer nada e, a depender da continuação, pode ser minha leitura favorita do ano. Digo que depende da continuação, porque o livro simplesmente acaba do nada. DO NADA! Com um “To be continued”. Entendo que será uma duologia, e não consigo formar uma opinião completa sobre a história da forma como vimos aqui, já que tudo foi encerrado pela metade. Espero muito a sequência pra esse ano. Mas acredito que se mantiver o nível desse livro, serão duas leituras incríveis no ano, uma duologia perfeita.
Esse livro passou tão rápido, não senti que nenhum trecho estivesse só “enchendo linguiça”, inclusive senti falta de alguns momentos bobos de todo o elenco juntos, não só o trio principal, para vermos mais interação entre o povo e firmar mais a personalidade deles fora das competições. Devemos ver isso na sequência, mas devido às circustâncias, nem tanto quanto poderíamos ter tido aqui.
Tudo considerado, eu amei o livro, amei o Theo e a Niya, são uma dupla incrível, e do Aurélio, quero ver muito mais dele na sequência.
Eu adorei esse livro. Minha experiência passada com o primeiro livro desse autore não tinha sido positiva, mas esse aqui eu simplesmente AMEI. Theo e Gabriel funcionaram muito bem no protagonismo do livro, com destaque pra Justin e Lady e os pais da dupla que também foram complementos ótimos pra história. Se fosse pra criticar algo, acho que poderia ter sido um pouco mais lento. Tudo aconteceu tão rápido, mas não de uma forma ruim, o ritmo foi delicioso de ler. Queria mais cenas em geral mesmo, já sinto saudades dos dois.
This book doesn't feel totally a sequel, as much as it feels like the author has decided to change de ending for the first one. Which is not a bad thing, it's great, actually, because we already live through enough challenging times. I hadn't like that ending, though it was understandable.
The book is even aware of that. There's a scene when Mike is writing a comic about his story with Chris, and realizes that he doesn't have to take the story to the same sad ending it had. He is
in control and he will write it like he wishes it would have been.
“Why not create a whole new story? Why should I follow the disappointment I knew was coming down the line when I could branch off, make a narrative for these two people that ended with happiness instead of heartbreak.”
Here Goes Nothing is a super quick read, and it's the perfect ending to for There Goes Sunday School. It's heart-shattering at times, and it's also sweet and fun when it needs.
Nothing like a good enemies to lovers story, and this one goes beyond a simple read and brings with it a lot of hockey therms, love, well developed characters and a lot of the good kind of drama. I loved it
“It's not political to protect kids. There shouldn't be sides.”
Every teen's journey is the same: self-discovery. Though everyone's experiences are much different from one another. May the Best Man Win presents us to Jeremy and Lukas, two boys that are going through this journey. Jeremy's journey is about proving himself to people: he wants everyone to see him as the man he is. Luka's is about fulfilling all the expectations of a family that is falling apart after the death of his older brother.
They both have great motives for winning Homecoming King, and through the read you can't avoid but feel torn between their divide. These two boys fit, and we read as they slowly progress to madness over one another's plan to grab attention and votes. How easy is it to get lost in yourself when it seems like everyone around is charging to attack you? It's in these dark moments that we need our friends by our side, and that's unfortunate for our main protagonists, because it's easy to push people away when you're lost.
The book tackles themes such as privilege, transphobia, microaggressions, sexual harassment. How can a school be progressive when it is controlled by alumni that wish to maintain the status quo from last century because they are more worried about how political that would be than the fact that anyone who differs from their norm will get abused?
Though it started slow and the pacing was improving as the story progressed, reading Jeremy and Luka's journey was a remarkable experience, along with their friends Naomi, Ben and Sol. I wish we got to see more of them towards the end, but it was perfect nonetheless.
A sequência de Conventionally Yours repete, com total êxito, a fórmula do primeiro livro, mudando os detalhes e fazendo mais uma história de romance tocante e que mexe com temas que qualquer um consegue se identificar.
Vou sentir muita falta do Jasper e do Milo, assim como do Conrad e do Alden que pude revisitar ❤❤
In Deeper Waters is a book about pirates. But more than that, about myths. And even more, about political drama. There's so many turns that make it hard to define. The story travels many paths that enrich the book's plot.
And, oh, what a plot. Tal's story is written to break your heart, and to make you root for him and for Athlen. And you do, and the story is not afraid of shattering your heart, but it also puts it togheter when needed, it gets to be scary and dramatic while also being adoring and sweet.
I'm sure that I'll remember these characters for a long time going forward, and I'm already missing them so much. Thank you, F.T. Lukens.
MY HEART IS SO MELTED RIGHT NOW OMG
Having spend the last days of my life with Kai and Bryson's company, I know that I will for sure be missing the story that accompanied me these last few days.
“A lot of people believe that this stuff doesn't happen... but it does. There are still people who have to fight just to exist, just to love. Just as there are still people who will go out of their way to make that very simple human right something unattainable.”
The times in which we live right now are not the best. So it's very fortunate to have a story bring so much joy to the daily life. Kai and Bryson's story is a narrative that is still relevant, and will always be, so long there's anyone in any part of the world that doesn't feel welcome in society.
This book is the classic fake-dating story, but it works so well. It deals greatly with themes that are relevant, like racism and homophobia. It's a coming-of-age tale that's worth reading.
The Summer of Everything nos conta uma história comum, mas com muito coração envolvido. O que significa ser adulto? Como uma pessoa pode ser adolescente num dia e no seguinte virar adulto só baseado na sua idade?
“‘Esta é a sua chance de descobrir em que você vai se formar antes de começar a faculdade. Onde você quer estar cinco anos?' Francamente, Wes não sabe quem ele quer ser em cinco minutos. Um influenciador? Um professor?”
Wesley luta contra a ideia de que precisamos ter todo nosso futuro decidido aos 18 anos, ao ir pra faculdade. Ninguém está pronto para se tornar adulto. Muitos adultos são apenas jovens fingindo saber o que fazem.
“Em setembro, Wes deve deixar de ser um adolescente preguiçoso e se tornar esse adulto instantâneo que tem objetivos de carreira, objetivos de relacionamento, objetivos de dinheiro. Muitas metas. Ele deve estudar muito, se formar, conseguir um emprego. Ele deve provar ao mundo que é responsável e capaz de resolver as coisas com quase zero de estresse, mas isso é tudo o que ele vê em adultos — estresse e problemas de dinheiro e fracassos. Quem quer isso?”
Wesley, Nico, Ella são personagens maravilhosos que, como qualquer outro adolescente, só estão buscando seu lugar no vasto mundo que vivemos. E essa jornada não é nada fácil, é preciso abrir mão do que sempre foi garantido e levar consigo as boas memórias enquanto busca o futuro. Só o que podemos fazer é lidar com uma coisa de cada vez, e confiar no instinto do coração, ele sempre sabe pra onde está indo.
“A pior coisa que você pode fazer nesta vida é vivê-la sem nunca saber quem você é.”
This is a book about loss, and how to find the strength to keep going after your whole life seems shattered. It's a very, very hard and consuming task, but is necessary. Liam is going through it, trying to pick pieces of his older brother's life while looking for sad strength to continue his own.
“I was foolish in my belief that grief was a straightforward thing. I thought the first wave would hit, and gradually the feelings of sadness and desperation would slip away until I found myself normal again. But I was so very wrong. Because grief is a complicated, ugly, messy thing. And it makes you do complicated, ugly, messy things.”
It's a heartbreakingly real story.
“Não dá pra criar um futuro e esperar que ele aconteça. Como a arte, você só pode começar com uma intenção. Suas mãos devem construir o resto.“
Be Dazzled é uma história incrível. Sobre se encontrar, se apoiar no outro, reconhecer seus defeitos. Sobre acreditar em si mesmo, nos seus sonhos, e dar um salto no escuro mesmo quando tudo parece estar contra você. Sobre seguir em frente apesar dos obstáculos.
Raffy faz tudo isso ao lado do Luca, que o ajuda tanto quanto ele ajuda o ex-namorado. Entre famílias que não os compreendem por completo, foi revigorante de ver a relação dos dois florescer, assim como acompanhar a jornada de ambos entre o cosplay e as artes.
A única coisa que incomodou no livro foi a forma como cada capítulo é alternado entre presente e passado, o que em determinados momentos quebra um fluxo narrativo que estava ótimo.
A leitura desse livro foi uma experiência meio desesperadora. Eu usei ele como fuga num momento que eu tava bem mal, e queria acompanhar algum personagem que não estivesse bem também. Meu livro favorito do Mason Deaver ainda é The Ghosts We Keep, por conta da maneira como ele conduziu uma história sem ter um romance foi incrível, mas esse não fica muito longe. Ben, Nathan, Hannah e Thomas são incríveis e eu amei cada um deles.
A jornada de Ben Partiu meu coração, e isso é porque elu é muito preciose e elu de fato merece as coisas mais belas!
Esse livro foi uma jornada. Acompanhar um garoto traumatizado obrigado a mudar de cidade e deixar a vida pra trás, se agarrando a tudo que pode e perdendo uma coisa de cada vez, e tudo parece só piorar, com um monstro à espreita. E na especialidade do Shaun, talvez os monstros sejam os traumas que fizemos pelo caminho.
“But I could still help him. I could tell him that I understood what he was going through. I could tell him that he wasn't to blame for what they did to him. I could tell him that trauma has gravity that will constantly try to tug you backward, but that if you keep moving forward, eventually its hold will weaken. Not completely, there remained moments when a noise triggered those memories. But I didn't have to be there alone.”
Merged review:
Esse livro foi uma jornada. Acompanhar um garoto traumatizado obrigado a mudar de cidade e deixar a vida pra trás, se agarrando a tudo que pode e perdendo uma coisa de cada vez, e tudo parece só piorar, com um monstro à espreita. E na especialidade do Shaun, talvez os monstros sejam os traumas que fizemos pelo caminho.
“But I could still help him. I could tell him that I understood what he was going through. I could tell him that he wasn't to blame for what they did to him. I could tell him that trauma has gravity that will constantly try to tug you backward, but that if you keep moving forward, eventually its hold will weaken. Not completely, there remained moments when a noise triggered those memories. But I didn't have to be there alone.”
Cara que livro maravilhoso. Não sei o que mais me fascinou nele, entre ver a relação dos personagens se desenvolver, conforme o Jack e o Wil se conheciam e se conectavam cada vez mais, Jack descobrindo a verdade sobre o Wilhelm aos poucos, sentir a aura de grandeza que a Enchantress emana, e explorar a Alaska-Yukon-Pacif Exposition em Seattle, 1909.
Todos estes elementos se juntaram de uma forma magnífica para formar a experiência de leitura magnífica que é esse livro. Um dos melhores livros de 2021, sem dúvidas, e uma viagem imperdível pela exposição de Seattle que estava comprometida a apresentar o mundo do futuro.
“Eu queria contar uma história que se passasse em 1909 e que fosse cheia de alegria queer, então tomei várias liberdades com relação ao que as pessoas marginalizadas em 1909 teriam podido fazer, e não sinto muito. Estávamos lá em 1909, quer as pessoas soubessem ou não, e enquanto a história de Jack e Wil não é realidade, gostaria de pensar que poderia ter sido.” - Notas do autor.
AWESOME!
When I first heard that this book would be set in Ben's pov, I was a little disappointed. But, turns out I've enjoyed it way more than the first one! And with an ultra plus: this is one of the most quotable books ever!
Ben is constant thinking about quotes from books and poems that he's read, and is always producing original ones too! Some marvelous that speak a lot about today's world, and that's a great achievement.
I could'nt have been happier about this book, one of my all time favorites, for sure.
Gostei muito da experiência de ler esse livro. Um grande aspecto dessa leitura é a escrita maravilhosa do autor, guiada pelo ponto de vista do Aristóteles, o leitor cresce junto com o Ari, e vamos descobrindo quase tudo no tempo dele. E assim como o Ari, todos os personagens evoluem muito ao longo da história, com destaque especial para própria família do protagonista. Nessa onda, você se sente evoluindo junto com os personagens, já que a jornada deles aqui é muito cativante. Agora que temos um mundo todo de personagens estabelecido, mal posso esperar pra ver como tudo continua numa sequência.
“Adults are just as fucked as the rest of us. No one really grows up. No one unravels all of life's manu mysteries. They just grow older and become better liars.”
This book. OMG this book.
The first thing I thought as I finished it, was back to Bruce Coville's blurb in the first page: “The Five Stages of Andrew Brawley broke my heart, then put it back togheter again”.
Andrew's character is lovely, I wish I could store him in a bottle and protect it from the world forever. His friends are also amazing people, and to see Andrew having to deal with his inner conflicts is heartbreaking.
It's important to note that the book can get very dark sometines, which I think was great for the story, but I'd recommend checking for the trigger warnings before reading it.