A escrita é encantadora como sempre, e alguns momentos são sublimes - mas não tive como me apegar ao bom mocismo de família privilegiava pretensamente brilhante. Ainda assim a relação entre os personagens, em particular a relação pai e filha me seduziu até... não acontecer em troca de um acontecimento sem qualquer interesse. Me parece incrível o como ele se dedica a profissões e paixões de forma verdadeira mas sofri para atravessar os detalhes da sala de cirurgia. Não vou desistir ainda, essa escrita houve de dar em algo brilhante.
Que belíssima conclusão. Foi-se a comicidade dos primeiros volumes e se transformou em algo maduro, tenro e melancólico.
Eu tenho medo quando livros começam de forma brilhante. Será que se sustentam? Aqui cada parte superou o brilhantismo da anterior.
Apesar de demonstrar ser um tanto mimada e privilegiada sem parecer ter uma noção real disso, a forma crua e visceral da narração me levou às lágrimas mais de uma vez.
Talvez uma das histórias mais tristes que já li, mas escrita com uma leveza, crueza e - surpreendente - humor, hipnotizantes.
Com material tão farto e um personagem tão interessante, é uma pena que a escrita se perca em numa tentativa frustrada de romancear a adivinhar a situação psicológicas dos personagens.
A coisa que mais impressiona é certamente a reconstituição histórica impecável. Ver o mundo através de uma mente doentia é desconfortável, mas fascinante. Acho que o fim patético e moribundo acabou mais merecido que uma aventura mirabolante e rocambolesca.
A história continua um tanto mais séria e mais sombria, agora mostrando algumas facetas inconclusivas sobre o narrador.
Bela e provocante, capaz de nos transportar ao turbilhão que foi a China maoísta através dos olhos de uma criança em formação. Não vejo a hora de continuar a história.
A arte é comum e a história, ao menos até aqui, entra pouco nas singularidades da vida em Singapura. Uma pena.
Resolvi ler este livro depois de descobrir com certa surpresa que é um dos livros mais brasileiros mais lidos em outros países, em particular na China. Nnão consegui entender o apelo. A conextualização me pareceu imperfeia, as cenas de sofrimento infantil desnessesárias e a relação entre um adulto e uma criança desconfortável. E muita artimanha para tentar forçar o choro do leitor.
O traço permanece rico e hipnótico, no entanto, a trama se revelou impossível de ser acompanhada por mim, e as referências ao poema de T.S. Eliot, incompreensíveis. Uma pena.
Entrei numa toca do coelho sobre cegos-surdos e caí nesta autobiografia poética e iluminadora. Ainda sob impacto.
Finalmente, um monumento em construção de mundo e uma técnica de múltiplos pontos de vista muito apurada.