Quando passou da metade eu já tinha a nota formada na minha cabeça e o final foi muito bom, mas não o suficiente pra melhorar muito o que já tinha passado. Parece que os personagens estão o livro inteiro em uma cena só, um ciclo sem fim de guerra e magia que às vezes chega a ser sem sentido. Senti como se fosse um monte de adolescente - cada um querendo mostrar que é mais forte ou que “merece mais” as coisas que os outros. Gostei do livro, afinal terminei as mais de 400 páginas e não abandonei, mas sinto que esperava mais desenvolvimento principalmente por parte dos personagens. O final me deixou curioso pro que pode acontecer no terceiro livro, apesar de não ter ficado empolgado pra ler.
Gostei de ter lido o livro anos depois da grande hype que teve! Talvez eu não teria lido sem expectativas como fiz agora (o que não seria problema na verdade, porque o livro é ótimo!).
Ler sobre pessoas que vivem situações completamente diferentes do que você pode vir a viver um dia é uma maneira excelente de aprender, além de aprender muito com o que o autor mostra - a pesquisa foi grande aqui, com direito a glossário e tudo. É bastante informação necessária pra todo mundo. E o melhor de tudo, sem ser pesado. Muito bom!
No momento estou sem palavras para descrever o livro. Acho que ainda estarei amanhã e depois.
Que massa! Não vou mentir que sou assombrado com histórias de terror e afins, então obviamente fiquei cabreiro com esses contos. Ainda bem que não tenho costume de frequentar cenários parecidos com os que são descritos kkk achei super inovador e deveria ter lido antes, assim que me recomendaram pela primeira vez. Meninas, parabéns pelos contos.
Gostei! A leitura é leve, a história é interessante porém não a ponto de tirar o fôlego, parece uma sessão da tarde boa de ler. Alguns temas são tratados de maneira no mínimo peculiar, mas vale dizer que o livro se passa no começo dos anos 60, então muitas coisas não tinham o aprofundamento e discussão que têm hoje em dia. Nem levei em consideração na avaliação, é mais um ponto a ser colocado caso alguém veja como motivo de questionamento. É um bom livro com uma narrativa rápida, que li em poucas horas.
Bom demais! Fui sem saber o que esperar, já que tinha ouvido alguns comentários não tão positivos, mas na expectativa por causa da série. Gostei demais desde o começo - apesar de ter ficado perdido nas classificações e nomes difíceis. É uma história fácil de ser compreendida apesar de haver vários detalhes, um mundo legal de se mergulhar, uns mistérios e umas missões que ficaram mais legais ainda por causa dos personagens, que têm senso de humor (na maior parte do tempo) e não são chatos - alguns são. Ansioso pra conhecer mais do universo Grisha.
Um thriller excepcional que me deixou nervoso na expectativa pela leitura literalmente do primeiro capítulo ao último. Acredito que a melhor parte do livro todo, no geralzão, foi ver a história das personagens se desenrolando (se enrolando muitas vezes) e acontecendo junto do crime que conduz os acontecimentos - às vezes até mais. A importância que a autora deu pra construção das personagens é uma coisa que faz total diferença na narrativa. Os diálogos, as interações, as motivações de cada um existem no ponto certo. Sem falar nas cenas que me deixaram literalmente tonto e sem ação em alguns momentos. Maravilhoso!
Fazia tempo que não dava gargalhadas lendo um livro. É muito divertido, entretém e é um livro que aparentemente é feito mesmo para divertir e não para gerar muitas (algumas, sim) reflexões profundas sobre qualquer um dos temas que ele traz.
Em algum momentos pode chegar longe com relação a assuntos relacionados a sexo? Talvez, mas para mim foi bem tranquilo, não perdeu em nada o ponto central da história. Muito bom!!!
Li pela segunda vez, na nova edição, e foi ainda melhor que a primeira leitura. Um quebra cabeças profundo sobre personagens enigmáticos e cheios de sentimento. Não lembrava que era um livro tão triste, com tanta delicadeza em muitas passagens.
Acredito que a reescrita de algumas partes só tenham melhorado a obra como um todo. Acho que não consegui aproveitar bem a leitura da primeira vez e sinto que agora pude ler com mais calma e mais atenção a trechos que antes me foram confusos. É um livro que merece ser muito lido. Conheçam a história de Madame Xanadu.
Esse foi uma pancada do começo ao fim, com força e delicadeza ao mesmo tempo, pra repassar ao leitor histórias tão tristes. Fiquei desejando ler outras coisas escritas pela autora, porque esse aqui me pegou em cheio. Ler os detalhes descritos e ver que são histórias de pessoas reais deixa tudo muito próximo e real. Esse foi favoritado!
Fofinho demais, super fácil de ler depois que pega o embalo (demorei a me ambientar nos dois primeiros capítulos).
Uma coisa que esperava encontrar aqui foi mais da magia, principalmente envolvendo as crianças, numa vibe A casa do mar cerúleo, sabe? Mas acabamos aqui tendo mais romance do que magia em si. Acredito que seja uma característica da remessa de "cozy fantasy" né, que tem mais uma sensação de fantasia do que a fantasia em si.
Não por isso dei 4 estrelas, afinal era uma expectativa minha, e não algo em que o livro pecou. :)
Recomendo demais, está bem colocado naquela lista de livros confortáveis que te deixam com um sorriso no rosto e algumas gargalhadas ao longo da leitura.
Foi um bom livro mediano, na minha opinião. Comecei com as expectativas um pouco altas, porque as pessoas sempre falaram maravilhas dessa série (e acredito que melhore nos próximos livros, sim), mas já no segundo capítulo percebi que a história seria um pouco “rasa”.
Pelo menos nesse livro, os personagens não são tão profundos, as coisas acontecem um pouco superficialmente e muito rasas, no sentido de tudo ser muito rápido. Em um momento as coisas estão sendo discutidas, no outro já se passou um mês e tudo está se desenrolando. Não me apeguei muito aos personagens em geral, mas alguns deles ganharam a minha simpatia. Ah, a orelha do livro me enganou.
Gostei da história, mas não morri de amores. Quero ler os próximos livros pra saber no que vai dar essa resenha toda. Essas 4 estrelas seriam 3.5. :)
Achei legal como a autora construiu a visão das crianças sobre a Segunda Guerra e sobre a situação em que elas se encontram ali naquele hospital. A história é até emocionante, mas consigo entender quando pode ser repetitiva em alguns momentos.
Me perdi um tanto nas explicações sobre a história por trás de Emmaline, a protagonista, pra me fazer gostar um pouquinho mais dela - que é meio chatinha, às vezes, coitada - ou mesmo conhecer de onde ela veio, embora esteja lá (só não achei tão explicativo quanto gostaria).
Leitura super rápida e bonitinha com crianças por quem você acaba torcendo e querendo saber o que vai acontecer no fim das contas. Sobre os cavalos, não sei dizer, mas eles estão lá pra quem quiser ver - como não consegui definir e a própria autora disse que o esquema é esse mesmo, joguei em realismo mágico e em fantasia. Tudo certo. 3,5*
Lindo livro! Comecei meio sem querer terminar porque na verdade nem estava tão na vibe. A Lista de Brett vai falar de seguir os seus sonhos - mas aqueles sonhos que você nem lembrava que tinha e que são verdadeiros. As relações que Spielman criou aqui são muito bonitas. Brett tem ambições que são muito bem exploradas, embora em alguns momentos tenha chegado a pensar em “drama demais para situação de menos”; daí me coloquei no lugar de Brett e o que ela passa no livro é bastante coisa... Não tem um final surpreendente, mas é tão bem feito que me deu aquela sensação boa pela personagem.
Divertido! Gostei de como elementos “mais sérios” foram envolvidos na trama. Não que seja algo que deva ser discutido pela sociedade, mas um cenário que fugisse um pouco da “comédia pela comédia”. Tem uma investigação, alguns segredos guardados e tudo mais, aí no meio. Não foi um livro que me fez dar muitas gargalhadas, mas Poppy me divertiu em alguns momentos. Achei como um daqueles filmes de sessão da tarde que passam rapidinho. Bom livro!
Se há um livro melhor que Encarcerados até agora, neste ano, esse livro é a sua continuação. Solitária já começa engrenado. Parece que o autor deu corda e só vai parar quando não houver mais como prender o fôlego.
Solitária começa exatamente de onde Encarcerados parou. Alex, Gary e Zê conseguem escapar da área dos alojamentos pelo túnel de escavação número 2, mas não encontram exatamente ar fresco e o calor do sol. Não que alguém esperasse que eles realmente conseguiriam fugir. No fundo, a gente já sabe que vai dar tudo errado porque o livro foi escrito com a intenção de dar tudo errado até o último suspiro.
Alex sabe que está em um lugar ainda pior, mas não imaginaria o que acontece ali embaixo. Agora o menino vai tentar fugir de todas as maneiras possíveis devido à situação em que se encontra. Não pensei que fosse possível melhorar a história que começou em um ritmo frenético, mas Solitária prende a sua atenção do início ao fim.
Agora os garotos estão perto da área da enfermaria, onde acontecem as transformações dos ternos-pretos, que eles conseguem presenciar; a presença da sala do diretor, os Ofegantes em cima deles, ratos mutantes, experimentos, um necrotério...
Alexander Gordon Smith tem uma escrita que instiga e faz com que o leitor se envolva, sinta o que os personagens sentem e sintam a pressão junto com eles, torcendo pelo sucesso de cada ato desenfreado em busca de liberdade. A série parece só melhorar a cada livro. Recomendo muito.
Gostei dos diálogos das protagonistas ao mesmo tempo em que somos apresentados aos seres e características do mundo criado por Renato. O mundo já aparenta ser muito maior do que as informações que nos são dadas durante a leitura, com muitos termos, nomes de povos e classificações e encantamentos. Senti falta de um pouco de explicação em poucos momentos, mas entendi que tudo será devidamente explicado em “Sangue Azul”, o romance a partir do qual esse conto foi originado (é isso? Hahaha). Atento ao desenrolar da trama!
Durante todo o desenrolar da série eu quis conhecer mais sobre a história de Yesubai e de Lokesh, como eles passaram a ter tanta importância e significado para a história. No caso de Yesubai, sendo citada diversas vezes e, no caso de Lokesh... sendo Lokesh. Gostei de ver a personalidade forte da menina e de conhecer tudo pelo que ela passou, tendo características interessantes a respeito da fantasia que envolve a série. Diferente da protagonista da saga do tigre, Kelsey, Yesubai era forte, decidida e sabia bem o que queria, apesar do destino não ter sido muito agradável com a jovem. Para quem leu a saga do tigre até o fim, é um conto muito legal para ser lido de uma vez só.
Desde o começo da leitura não tem como negar que existe um tanto de horror ou mistério como clima dos contos, em geral. Achei que o conjunto dos contos teve essa atmosfera densa. Apesar de serem poucas páginas, demandam um pouco mais de esforço do leitor (ou pelo menos, de mim). Tem muito de realismo fantástico e surrealismo no livro, muito da morte e outros temas como sonhos e loucura.
Comecei a leitura pensando “nossa, temos aqui um personagem que se acha superior ao mundo inteiro” e achei que não enfrentaria fácil na leitura. Pelo contrário, é um livro super bem escrito e com muita coisa envolvida - traição, conspiração, ambições e perseguições, além de muita gente bandida. Minha vida era um plotar Twist a cada instante, em determinado ponto. Tudo que acontece vai se encaixando e no final você tem um livro do gênero policial super divertido e com uma história muito legal também. Por um momento pensei que as coisas ficariam sem pé nem cabeça, mas deu certo. Não é o livro que vai mudar a sua vida, então os personagens também não são aqueles que você vai criar grandes laços de simpatia, pelo menos comigo foi assim. Apesar disso, ótima leitura.
Um pouco emocionado no momento, mas essa história por si só é tão bonita! Por um lado aparentemente simples, mas se aprofundando mais, sobre algo que é tão difícil! Só queria dizer que não tenho maturidade para ler algumas passagens desse livro.
História sincera, bonita e super bem escrita, é um livro que me interessou desde a capa e passei alguns meses para conseguir pôr as mãos em uma edição e um pouco mais para começar a ler. A história de Tom e Juan Salvador é toda regada ao sentimento de amizade, dedicação e companheirismo entre os dois. Além disso, tem momentos muito divertidos ao longo de toda a narrativa, que é de fato uma história sendo contada, não apenas fatos jogados - por ser real. Em alguns momentos senti falta do pinguim porque o autor focou em outras coisas e personagens que aparecem ao longo dos dias, mas o livro acabou se tornando uma espécie de guia e enciclopédia sobre lugares diferentes e quase um manual de animais marinhos, o que achei muito interessante. No final das contas, o livro foi daqueles que terminei com o coração quentinho, embora apertado, com a emoção na medida certa pra deixar aquela lágrima cair no cantinho do olho.
Para quem ainda não conhece, Hyperbole and a half é um blog - muito engraçado - muito famoso nos Estados Unidos onde a autora conta histórias sempre de maneira muito divertida, com ilustrações mais engraçadas do que as próprias histórias, muitas vezes.
Para fazer jus ao blog, nada melhor do que um livro à altura. Lançado em português pela Editora Planeta, Hyperbole and a Half - Situações lamentáveis, caos e outras coisas que me aconteceram é um livro para ler e reler quantas vezes forem necessárias e um pouco mais, afinal, rir nunca é demais.
No livro, Allie Brosh conta um pouco da sua história de vida desde que era pequena, passando por várias fases e permeando casos cada vez mais hilários entre uma época e outra. Entre as histórias é possível até refletir um pouco sobre quando nós mesmos nos encontramos em diversas das situações. eu me identifiquei com muitas delas, inclusive. E achei ainda mais engraçado por isso.
Cada capítulo é uma história e elas são divididas por cores, como se fossem contos. Allie consegue prender a atenção do leitor desde a primeira página, com uma introdução de quando ela tinha seus cinco anos. O conteúdo dos capítulos foi escrito em alternância entre prosa, com a história em si e quadrinhos, retratando as partes mais engraçadas daquele trecho; um resumão cômico de tudo o que foi dito.
Tive a impressão que conforme o livro ia chegando ao fim, as histórias não eram mais tão cômicas como no começo. Não porque perca a graça de tantas piadas e coisas engraçadas, mas porque são menos divertidas, mesmo. Talvez as crianças em geral sejam mais desastradas, o que as deixa mais propícias a receberem risadas do leitor. Vai ver é isso.
Apesar desse contraponto, o livro não perde a sua essência e se mantém constante do início ao fim. Assim, tenho aqui o primeiro livro de comédia do ano, e vou esperar algum outro bater esse posto. Recomendo muito!
Resenha no blog Epigrafia Alterntiva
Havia momentos em que eu gargalhava com John Jacob Turnstile, outros em que não tem como não sentir tristeza pelo que ele passou. Além de tudo, sentir muita raiva de personagens desprezíveis e entender (ou imaginar) ainda um pouquinho do que aconteceu na vida real - embora esse seja um livro de ficção. O relato do nosso narrador é incorrigível, e se tornou um dos meus personagens preferidos de sempre. Um dos melhores livros que já li - se brincar é um daqueles que se transforma em livro “da vida”! Já tô com saudades dessa história.