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A sociedade literária e a torta de casca de batata conta a história de Juliet Ashton, uma escritora em busca de um tema para seu próximo livro. Ela acaba encontrando-o na carta de um desconhecido de Guernsey, Dawsey Adams, que entra em contato com a jornalista para fazer uma consulta bibliográfica. Começa aí uma intensa troca de cartas a partir da qual é possível identificar o gosto literário de cada um e o impacto transformador que a guerra teve na vida de todos. As correspondências despertam o interesse de Juliet sobre a distante localidade e narram o envolvimento dos moradores no clube de leituras – a Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata –, além de servirem de ponto de partida para o próximo livro da escritora britânica. O clube, criado antes de existir de fato, foi formado de improviso, como um álibi para proteger seus membros dos alemães. O que nenhum dos integrantes da Sociedade imaginava era que os encontros pudessem aproximar os vizinhos, trazer consolo e esperança e, principalmente, auxiliar a manter, na medida do possível, a mente sã. As reflexões e as discussões a respeito das obras os livraram dos pensamentos sobre as dificuldades que enfrentavam e ainda serviram para aproximar pessoas de classes e interesses tão díspares, de pescador a frenólogo, de dona de casa a enfermeira. Instigada pela força dos depoimentos, a jornalista decide visitar Guernsey, onde a convivência com as pessoas que conheceu por cartas e a descoberta sobre as experiências dos ilhéus lhe dão uma nova perspectiva. A viagem proporciona à escritora mais do que material para seu livro. Guernsey oferece a chance de recomeçar após a Guerra, fazer amizades sinceras e encontrar o amor – em suas diversas formas. O que ela encontra por lá, e as relações que trava, mudam sua vida para sempre. Em 2018 o livro ganha versão para cinema estrelada por Lily James, Michiel Huisman e Mathew Goode.
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Goodreads não deixou que eu salvasse duas edições diferentes do livro. Então deixarei a tag audiobook em menção honrosa a primeira leitura.
2ª leitura: Maio 2020 - paperback Rocco
1º leitura: Junho 2019 - audiobook Scribd
Sigo pensando que é uma das histórias mais esperituosas. “Ler” devidadmente, esta vez, deu um peso diferente. Engraçado pensar isso. Ou, talvez, seja porque já sabia no subconsciente como era (e o quão diferente é do filme da Netflix - que é, a sua maneira e suas diferenças, tão amável quanto o livro; e isso é muito raro de acontecer).
Envolvente, e simples a sua maneira, talvez por termos a sensação de ler a correspondência alheia (que não deve ser lida), o livro é um poderoso pageturner que me fez ir dormir as 2h da manhã.
Confesso que a única ressalva negativa, talvez, seja a edição da Rocco. Esse layout/formatação de texto usada por eles há anos, fez com que eu tivesse o dejavú de estar lendo Harry Potter e a Pedra Filosofal novamente, sem o agravante das paginas em branco.
E um pouquinho a tradução. Mas eles sabem melhor do que do trabalho que fazem.
É um bom livro, curto, denso com temas de guerra a sua maneira, mas um grande hert-warming, que restaura a fé em amizades duradouras, mulheres decididas e encontros ao acaso.
Novamente me pergunto o que uma pessoa alemã pensa quando lê esses livros do período de guerra, e o quanto ainda pisamos todos nesse tema, trazendo muito conteúdo em cima de uma única nação - que hoje tem pouquissimos % ações nesse nível.