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NEW YORK TIMES BESTSELLER • A work of stunning frankness about losing a daughter, from the bestselling, award-winning author of The Year of Magical Thinking and Let Me Tell You What I Mean Richly textured with memories from her own childhood and married life with her husband, John Gregory Dunne, and daughter, Quintana Roo, this new book by Joan Didion is an intensely personal and moving account of her thoughts, fears, and doubts regarding having children, illness and growing old. As she reflects on her daughter’s life and on her role as a parent, Didion grapples with the candid questions that all parents face, and contemplates her age, something she finds hard to acknowledge, much less accept. Blue Nights—the long, light evening hours that signal the summer solstice, “the opposite of the dying of the brightness, but also its warning”—like The Year of Magical Thinking before it, is an iconic book of incisive and electric honesty, haunting and profound.
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“É possível fugir ao declínio da luminosidade? Ou pode-se apenas fugir de seu aviso?”
A escrita de Didion é madura e consistente, de um jeito suave e acolhedor. Ela conta sua perspectiva como mãe em luto, como mulher em envelhecimento, quase como numa sessão de terapia. Me senti como um amigo, tentando ao máximo ouvir e compreender suas dores.
Seu uso de repetição é muito eficiente. Ela repete conceitos, cenas, não simplesmente palavras, o que deixa esse efeito mais estético que repetitivo per se. Os flashback em forma de frases vão se acumulando ao longo do livro e culminam de um jeito bastante satisfatório no capítulo final.
Apesar das temáticas pesadas, principalmente envolvendo a morte, o texto nunca chega a ficar mórbido em si, já que se baseia muito em memórias anteriores à tragédia e nas reações, ao invés de focar nos acontecimentos em si. Como leitores, flutuamos pelos problemas e observamos suas ondulações ao redor, ao longo do tempo, na perspectiva da autora.
Quanto a críticas, senti certa falta de um fio narrativo para seguir ao longo da leitura, apesar de me acostumar com o estilo mais desconexo com o tempo. Também me confundiram as recorrentes referências muito específicas a pessoas e locais que não conhecia, o que acabava me fazendo pular frases inteiras, mas não é como se fossem inteiramente desnecessárias ou nocivas, só atrapalharam minha experiência individual como leitor estrangeiro em muitos níveis.
Memories of memories form a tangled ball of yarn that encapsulates an obsession with the reality that every moment in its present state is nothing more than a possible future loss.