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For darkness shows the stars é uma releitura distópica e juvenil do meu livro predileto, persuasão.
Ele conta a história de um futuro que a ganância tecnológica e alterações genéticas condenaram toda uma população, fazendo com que (quase) todo mundo tivesse seu QI reduzido pra quase nada.
Quem sobreviveu a essa tragédia foram os puristas(Ludities), aqueles que acreditavam que modificações genéticas iam contra a vontade de Deus e se opuseram as elas. (inclusive eles acham que o que aconteceu aos cientistas e inventores foi castigo de Deus)
Esses puristas resolveram que era dever deles cuidar de todo mundo que teve seu QI reduzido. (aka escravizaram esse pessoas tudo)
Mas onde entra persuasão nessa história?
Depois de algumas gerações, alguns reduzidos passaram a ter filhos de QI normal, e uma dessas pessoas é o nosso mocinho Kai Wentforth.
Wentforth é neto de um reduzido e trabalha desde sempre como mecânico nas propriedades dos Norths, família “pura” da protagonista, Elliot.
No começo do livro eles tem 18 anos e, 4 anos atrás o kai fugiu e pediu para Elliot ir com ele, e ela recusou. Agora ele está de volta.
O livro tem tanto problema, que não sei por onde começar (também não sei se quero gastar tanto tempo falando de algo que não me agradou).
Vou resumir pegando um exemplo de outro review que li:
É como ouvir a versão forró daquela música dos Beatles/Michael Jackson/Beyoncé (deu pra entender meu ponto)
Muita gente vai gostar, mas se você já ouviu e gostou do original, só dói no coração.
Tentei ler e avaliar esse livro por si, ignorando o fato que era uma RELEITURA de persuasão (impossível) e mesmo assim não rolou. Tentando olhar de forma independente, tive problemas com os personagens, com o plot, com a crítica que tentaram fazer, como a escrita, com a forma que o mundo foi construído e com a forma que nos foi apresentado esse mundo.
Parei de ignorar que era uma releitura e voltei pra comparar pra ver se alguma coisa se salvava, e consegui tirar pontos positivos:
Gostei que houve um certo desprendimento da obra original. Talvez ficasse insosso se fosse muito parecido.
Achei corajoso da parte da autora fazer algumas modificações no elenco, condensando vários personagens em um, e eliminando outros. Não temos Lady Russel, nem Henrietta, nem Marry e etc. Ela adequou os personagens para servir ao seu plot e isso funcionou bem. (em partes)
Também houve adequação aos costumes da época. O que estava datado foi retirado e outras coisas foram acrescentadas (já que hoje não há problema algum deixar ou mocinhos sozinhos. Nesse livro eles se esbarram e conversam!)
Gostei também que o autora resolveu dar o seu próprio final aos personagens! Elliot, por ex, teve um final mais próspero que a Anne.
Enfim, li (e terminei) esse livro pela curiosidade, mas não indico pra uma única alma.
Edit: escrevi o textão acima pelo celular, então devem ter 200 erros que deixei passar
e aumentei a nota de 2 pra 1 estrelinha por ter percebido que, apesar deu ter detestado quase tudo nesse livro,a autora fez um trabalho competente na releitura. Ele é diferente e similar ao orinal assim como Clueless e Bridget Jones são