Ratings1
Average rating3
Cheio de humor e lirismo, Nu, de botas traz as memórias de infância de Antonio Prata, o principal renovador da crônica brasileira. Em Nu, de botas, Antonio Prata revisita as passagens mais marcantes de sua infância. As memórias são iluminações sobre os primeiros anos de vida do autor, narradas com a precisão e o humor a que seus milhares de leitores já se habituaram na Folha de S.Paulo, jornal em que Prata escreve semanalmente desde 2010. As primeiras lembranças no quintal de casa, os amigos da vila, as férias na praia, o divórcio dos pais, o cometa Halley, Bozo e os desenhos animados da tevê, a primeira paixão, o sexo descoberto nas revistas pornográficas - toda a educação sentimental de um paulistano de classe média nascido nos anos 1970 aparece em Nu, de botas. O que chama a atenção, contudo, é a peculiaridade do olhar. Os textos não são memórias do adulto que olha para trás e revê sua trajetória com nostalgia ou distanciamento. Ao contrário, o autor retrocede ao ponto de vista da criança, que se espanta com o mundo e a ele confere um sentido muito particular - cômico, misterioso, lírico, encantado.
Reviews with the most likes.
Estava mesmo a precisar de uma leitura leve, despretensiosa e divertida. Se tiver humor, ironia e sarcasmo à mistura então fico mais feliz que pinto no lixo.
Antonio Prata conta-nos algumas memórias de infância, vivida nos anos 80, e em alguns momentos é impossível não rir às gargalhadas.
Docinho, mesmo que às vezes a gente se conecte com mais ou menos vontade. A história final, com um bilhete recebido (o meu primeiro era de um menino chamado Heber), te faz terminar o livro sorrindo.