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Esta é a história de quem, no momento mais árido da vida, se surpreende com a manifestação ainda de uma alegria. Uma alegria complexa, até difícil de aceitar, mas que comprova a validade do ser humano até ao seu último segundo. a máquina de fazer espanhóis é uma aventura irónica, trágica e divertida, pela madura idade, que será uma maturidade diferente, um estádio de conhecimento outro no qual o indivíduo se repensa para reincidir ou mudar. O que mudará na vida de antónio silva, com oitenta e quatro anos, no dia em que violentamente o seu mundo se transforma?
Valter Hugo Mãe nasceu em Saurimo, Angola, no ano de 1971. Licenciado em Direito, pós-graduado em Literatura Portuguesa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Publicou três romances: o apocalipse dos trabalhadores (2008), o remorso de Baltazar serapião, Prémio José Saramago (2006) e o nosso reino (2004). A sua obra poética está revista e reunida no volume folclore íntimo (2008). valter hugo mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno) e esporadicamente dedica-se às artes plásticas.
Críticas de imprensa
«[...] com este livro, Valter Hugo Mãe aproxima-se a passos largos (e seguros) da maturidade plena.»
Eduardo Pitta, Público
«Um romance poderoso.»
José Mário Silva, Expresso
«Ler vhm é entrar numa viagem feita de imprevisibilidade enquanto estado humano de absoluta surpresa e espanto, de fortuitidade, de acaso, de percurso animado de múltiplos acidentes e peripécias que desviam a personagem de atingir o seu objectivo, atrasando-o, jogando-o por caminhos e situações insólitas e por sentimentos e estados interiores que lhe são totalmente desconhecidos, forçando-o a ceder ou a resistir, a recuar ou a avançar, a hesitar e a conciliar.»
Miguel Real, JL
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Há livros que não gostamos não porque não sejam bons, mas porque não estamos no momento certo para os ler. Acho que foi o que me aconteceu. Quem sabe um dia regresso a est' A máquina de fazer espanhóis e realmente consiga gostar.
Foi uma leitura difícil e um pouco desesperadora. A ausência de maiúsculas enervou-me bastante e a pontuação pouco convencional faz com que a história não flua.
É um livro triste, sobre a velhice, com muito sofrimento, perdas, mágoas e morte. Enfim tudo aquilo que não me apetecia no momento.